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Brasil “Não sinto pressão nem interferência alguma do governo”, diz o presidente do Banco do Brasil

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Novaes, do BB: 'Cheque especial não tem esse significado todo nos resultados. (Foto: Agência Brasil)

O presidente do BB (Banco do Brasil), Rubem Novaes, afirmou nesta quinta-feira (09) que, da sua parte, não há nenhuma pressão nem interferência do governo após os episódios de retirada do ar do filme publicitário e a fala do presidente Jair Bolsonaro sobre os juros no crédito rural.

“Antes de assumir a presidência do banco, eu estudei muito a sua história. O fato de ser um banco público, de verdade, mais atrapalhou do que ajudou o Banco do Brasil. Nas da minha parte, atualmente, não sinto pressão nem interferência alguma do governo”, disse o executivo, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Novaes afirmou que o BB está debruçado em procurar o melhor retorno para os seus acionistas. Esse, conforme ele, foi o mandato que recebeu do governo Bolsonaro. “Não tenho sofrido interferência para sair desse rumo”, reforçou o executivo. O presidente do BB disse que o banco tem liberdade para definir os seus juros e que a fala de Bolsonaro quanto às taxas cobradas no crédito rural foi uma “brincadeira”.

O BB superou as projeções de mercado ao entregar, nesta quinta-feira, um lucro líquido ajustado de R$ 4,247 bilhões no primeiro trimestre, o que representou uma alta de 40,3%, ante um ano. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o aumento foi de 10,5%. Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, o BB destaca que o resultado do primeiro trimestre foi afetado pelo aumento da margem financeira bruta, redução das despesas de provisão de crédito, aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos.

Custo

A Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) e a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) rebateram, na segunda-feira (06), a informação de que a campanha publicitária do Banco do Brasil vetada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no mês passado tenha custado R$ 17 milhões.

De acordo com as duas entidades, o comercial do Banco do Brasil teria custado, na verdade, R$ 1 milhão. “Não procede a informação de que a peça tenha custado R$ 17 milhões. Segundo esclareceu a própria agência, o custo de produção foi de cerca de R$ 1 milhão”, diz a nota conjunta.
Os órgãos afirmam, ainda, que o valor correto de custo da campanha “pode ser “verificado facilmente através de notas fiscais de prestação de contas em poder do próprio cliente” e que “é fundamental antes de propagar informações imprudentes que se busque entender como funciona a atividade e a complexidade de uma campanha ou plano de mídia.”

Na visão de Bolsonaro, a campanha não condiz com sua linha de pensamento. “Quem indica e nomeia presidente do BB, não sou eu? Não preciso falar mais nada então. A linha mudou, a massa quer respeito à família, ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira. Não é a minha linha. vocês sabem que não é minha linha”, disse.

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