Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2021
Ao vencer o Australian Open pela segunda vez, somando seu quarto título de Grand Slam, nesse sábado (20), a japonesa Naomi Osaka segue colecionando feitos no tênis. Aos 23 anos, ela tornou-se o terceiro nome no tênis, na Era Aberta (desde 1968), entre homens e mulheres, a vencer as quatro primeiras finais de Grand Slam – nessa lista, apenas o suíço Roger Federer (sete títulos nos seis primeiros torneios do Slam que disputou) e a ex-tenista americana Monica Seles (seis) aparecem à frente de Osaka.
A japonesa conquistou o Australian Open também em 2019, além de dois troféus do US Open (2018 e 2020). Com a vitória sobre a americana Jennifer Brady, Osaka chegou a 21 vitórias seguidas no circuito. Na semifinal, a japonesa superou Serena Williams, impedindo a ex-número 1 do mundo de seguir na busca pelo 24º troféu de Grand Slam, igualando o recorde da australiana Margaret Court.
“Eu me sinto privilegiada por jogar um Grand Slam, é algo que sempre vou valorizar. Só tenho que agradecer a oportunidade”, disse a campeã, ainda na quadra principal do complexo do Australian Open, que teve público de 7.381 pessoas.
Brady disse que a adversária é uma inspiração nas quadras.
“Ela (Osaka) nos inspira por tudo o que ela está fazendo para o esporte. Espero que jovens meninas em casa estejam assistindo ao que ela está fazendo e se inspirem nela.”
Com o bicampeonato do Australian Open, Naomi Osaka vai subir para o segundo lugar no ranking – estava em terceiro. À frente dela, seguirá como número 1 a australiana Ashleigh Barty.
Nascida em 16 de outubro de 1997, em Osaka, a tenista filha da mãe japonesa e pai haitiano cresceu idolatrando Serena Williams. Ela se mudou para Nova York com três anos e se profissionalizou no tênis em 2013, aos 15 anos. O primeiro Grand Slam disputado foi justamente o Australian Open, em 2016. Naquela edição, Osaka foi eliminada na terceira rodada por Victoria Azarenka.