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Mundo “Nem o povo de Israel quer essa guerra, é um genocídio”, diz Lula sobre o conflito em Gaza

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A fala foi acompanhada por gritos de 'Palestina livre', inclusive da primeira-dama, Janja da Silva.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A fala foi acompanhada por gritos de "Palestina livre", inclusive da primeira-dama, Janja da Silva. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar, nesse domingo (1º), os ataques de Israel à Faixa de Gaza, e a expansão dos assentamentos israelenses no território. Segundo o petista, “nem o povo de Israel quer essa guerra” que, segundo ele, se trata de um “genocídio”.

Lula discursou durante encerramento da convenção nacional do PSB, que elegeu o prefeito de Recife (PE), João Campos, como novo presidente da legenda.

Durante a fala, ele leu uma nota do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), condenando a expansão dos assentamentos israelenses.

“O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o anúncio pelo governo israelense, realizado no dia 29 de maio, da aprovação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, território que é parte integrante do Estado da Palestina”, diz a nota, lida pelo presidente.

Ele prosseguiu a leitura: “O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados”.

“Reafirma, ainda, seu histórico compromisso com um Estado da Palestina independente e viável, convivendo em paz e segurança ao lado de Israel, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, com capital em Jerusalém Oriental”, finaliza o texto.

A fala foi acompanhada por gritos de ‘Palestina livre’, inclusive da primeira-dama, Janja da Silva.

“A maioria do povo judeu não concorda com essa guerra. O povo de Israel não quer essa guerra. Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do estado Palestino, por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, afirmou Lula.

“O que nós estamos vendo é um Exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Eu sei que tem muita gente que não gosta, mas eu quero dizer aqui também no PSB, isso não é uma guerra, é um genocídio”, reiterou.

No último domingo (25), Lula chamou de ato “vergonhoso e covarde” o ataque de Israel à Faixa de Gaza que culminou com a morte de nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar.

Para Lula, a ofensiva de Israel contra Gaza já ultrapassou os limites do direito à defesa.

“A morte de 9 dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza, no sábado (24), é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico”, escreveu Lula.

Ele classificou o ataque como um símbolo da “crueldade e desumanidade” do atual conflito, em que “um estado fortemente armado” impõe sua força contra “a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes”.

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