Segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2019
Na manhã dessa segunda-feira, o governo do Rio Grande do Sul, por meio da Celic (Subsecretaria Central de Licitações), confirmou que não houve empresas interessadas na concessão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com a ausência de procura, o documento será reformulado.
“O governo seguirá com a busca por parceiros da iniciativa privada para a administração do Parque”, ressaltou o site oficial do Palácio Piratini. “Entretanto, diante da falta de propostas, o corpo técnico do governo avaliará algumas premissas da modelagem para republicação do edital, ainda sem data prevista.”
Edital
Publicado no Diário Oficial do Estado no dia 22 de agosto, o edital previa a participação de empresas brasileiras e até mesmo internacionais. A sua elaboração ficou a cargo de técnicos da Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura) e da SGGE (Secretaria de Governança e Gestão Estratégica), bem como de instituições parceiras.
Uma das bases para o documento foi um estudo de viabilidade elaborado pela consultoria KPMG/Manesco/Planos, mediante contrato firmado durante o governo estadual de José Ivo Sartori (2015-2018). Pelos termos então previstos no texto, o investimento privado deveria ser de R$ 59 milhões por um período de concessão de 30 anos, com obrigatoriedade de conclusão de 70% das obras em até três anos.
Além disso, o vencedor da concorrência pública (quem oferecesse a maior outorga) deveria manter em R$ 15 o valor cobrado para o ingresso de visitação e promover a revitalização do Parque, fundado em 1962. Para ampliar a receita da instituição, por exemplo, a empresa escolhida poderia investir em novas atrações. Já a Sema responderia pela gestão do patrimônio formado por imóveis, móveis, instalações, benfeitorias e acervo, cuja preservação e proteção são de interesse público em razão do valor ambiental, científico e paisagístico.
(Marcello Campos)