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Variedades Netflix aposta em “Stranger Things” para reverter crise de assinaturas

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A segunda leva de episódios do 4º ano da série estreia em 1º de julho. (Foto: Divulgação/Netflix)

Desde o início da pandemia da covid, onde os streamings se consagraram como principal meio de entretenimento do público, a Netflix se destaca com produções inéditas lançadas diariamente e para todos os gêneros. Juntamente com séries como “Round 6”, “Bridgerton” e “La Casa de Papel”, “Stranger Things” é uma das tramas mais amadas e esperadas pelos telespectadores.

Após quase três anos de espera, a produção ganhou novos episódios nesta sexta-feira (27), bem no centro de um período turbulento que a “locadora vermelha” enfrenta.

A prova do sucesso de “Stranger Things” são os números: de acordo com a revista Variety, a primeira temporada da trama foi assistida por 9,5 milhões de horas na semana de 16 a 22 de maio. Por conta disso, a Netflix investiu uma verdadeira fortuna neste penúltimo ano acompanhando a personagem Eleven, interpretada por Millie Bobbie Brown. O jornal Wall Street Journal afirma que a 4ª temporada custou US$ 30 milhões por episódio para a gigante do streaming.

“Obviamente, Stranger Things é amado em todo o mundo e quando você fala sobre tudo isso, para nós, é sobre como continuamos a criar alegria para os fãs 365 dias por ano e esse tipo de investimento nos personagens e na extensão das histórias. É sempre pensar primeiro nos fãs”, disse Matthew Thunell, produtor executivo da série, à Variety.

Acontece que a nova temporada estreou bem no centro de um período complicado para a Netflix. Isso porque a empresa perdeu 200 mil assinantes no último semestre, o que acontece pela primeira vez dentro de uma década. De acordo com relatório divulgado por acionistas em abril, as ações do streaming caíram 20% após a divulgação dos dados.

De acordo com os dados divulgados pelo serviço, de 221.840 milhões de assinantes registrados no final de 2021, o serviço desceu para 221.640 milhões neste primeiro trimestre de 2022. Mesmo com a queda, a Netflix ainda é o líder mundial no mercado de streaming.

Logo após a polêmica, que envolveu até processos por parte dos acionistas, que alegam que a locadora vermelha não informou sobre a perda de assinantes, “Stranger Things” é a primeira grande produção que chega ao streaming. O potencial investimento na produção fez com que os episódios ficassem maiores que o convencional. O último episódio da temporada, por exemplo, terá 2 horas e 30 minutos, o tamanho de um longa-metragem.

Além de estrear no meio de um período turbulento na Netflix, a 4ª temporada também chega ao streaming após precisar interromper suas gravações por conta da pandemia da covid. A longa pausa fez com que as crianças do núcleo central da trama não fossem mais crianças, e chegassem nesse novo ano como adolescentes.

A 3ª temporada de “Stranger Things” estreou na Netflix em 4 de julho de 2019. Enquanto isso, o quarto ano chega ao streaming quase três anos depois. Ou seja: não existem mais crianças. Millie Bobby Brown, por exemplo, tinha apenas 13 anos quando a série foi lançada, em 2016. Agora, tem 18.

A  nova temporada, inclusive, corta completamente as relações com o público infantil. Além de não termos mais o núcleo infantil, um ano de “Stranger Things” nunca foi tão agressivo, sangrento e cheio de drama como este. Pondera-se que, em certos momentos, os diretores da trama até pesam a mão para uma produção com faixa etária de 16 anos no Brasil.

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https://www.osul.com.br/netflix-aposta-em-stranger-things-para-reverter-crise-de-assinaturas/ Netflix aposta em “Stranger Things” para reverter crise de assinaturas 2022-05-27
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