Quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2017
Após sua chegada ao PSG (Paris Saint-Germain), Neymar reforçou sua equipe de segurança. O atacante brasileiro contratou o lutador do UFC Nordine Taleb, de 36 anos, com o intuito de tentar manter sua privacidade. As informações são do jornal inglês Daily Sun.
Dono de um cartel de 13 vitórias e apenas quatro derrotas, o francês da categoria peso-meio-pesado acompanhou o jogador em Saint-Tropez, dias antes do craque estrear pelo PSG.
A publicação ainda afirma que a assessoria do atacante ainda não confirmou se Taleb vai fazer parte definitivamente da equipe de segurança de Neymar ou se será por apenas um período de tempo. Com a legenda ‘Junto’, o próprio lutador compartilhou fotos nas quais ele aparece acompanhando o camisa 10 do PSG no Sul da França.
Nordine Taleb lutou pela última vez em maio, quando derrotou o sueco Oliver Enkamp por decisão unânime no UFC Estocolmo (Suécia), recuperando-se do revés para o argentino Santiago Ponzinibbio três meses antes.
Uma das principais lutas de Taleb no Ultimate foi a vitória sobre Erick Silva. No combate, o lutador francês nocauteou o brasileiro, em um resultado que viralizou nas redes sociais e nos fóruns de MMA.
Craque combate racismo
Na terça-feira, em cerimônia realizada na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra, na Suíça, Neymar tornou-se embaixador da ONG Handicap International e aproveitou para combater o racismo. A Handicap International cuida de deficientes e trabalha com pessoas em situações de pobreza e exclusão, conflitos e desastres.
Ao comentar as recentes manifestações de supremacistas brancos nos Estados Unidos, o craque criticou o racismo. “É um tema problemático há muitos anos. Acontece no futebol, mas está ocorrendo menos, as pessoas estão mudando, o mundo está mudando. Somos todos iguais, não importa a cor. Deus nos criou iguais”, disse.
Neymar, inclusive, utilizou a sua família como exemplo. O seu pai é negro, a mãe é branca e o seu filho é loiro. “Se os pais passarem informações corretas para os filhos, não ocorrerão esses problemas”, afirmou.
O craque posou para fotos e subiu em cima do monumento Broken Chair, obra do artista suíço Daniel Berset, construído pela Handicap International em frente à sede das Nações Unidas como apelo à proibição de minas terrestres. O atacante estava acompanhado do pai, Neymar da Silva Santos, e da mãe, Nadine. Vestia uma camiseta com os dizeres “Réparer les vies” (Reparação de vidas, em tradução literal).
O atacante do Paris Saint-Germain aproveitou para apresentar na ONU o Instituto Projeto Neymar Jr, entidade que ele mantém no Jardim Glória, na cidade de Praia Grande, e atende 2.400 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. “O maior gol que fiz na vida foi criar o Instituto Neymar Jr. Tenho uma alegria enorme em ver os sorrisos das crianças quando vou para o Brasil”, disse. (AD)