Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 4 de janeiro de 2023
Ausência sentida no velório de Pelé, que aconteceu na segunda-feira (2) e na terça-feira (3), na Vila Belmiro, em Santos (SP), o jogador Neymar disse que não poderia comparecer porque não havia sido liberado pelo Paris Saint-Germain. Seu pai o representou. Entretanto, questionado pela imprensa europeia, o clube não confirmou a informação.
Além disso, Neymar esteve em um samba na capital francesa, no começo da semana, o que causou revolta nos torcedores – que, na mesma ocasião, estavam prestando homenagens ao Rei do Futebol.
Jornalistas franceses rebateram a alegação de Neymar e afirmaram que o time não teria como impedir a viagem ao Brasil.
A informação de que o time parisiense teria proibido Neymar de viajar repercutiu na imprensa francesa e brasileira, mas, de acordo com jornalista esportivo, setorista do PSG, Hadrien Grenier, a ida do craque ao enterro não foi vetada, já que, segundo outro repórter da França, Loic Tanzi, o clube não tinha o poder de impedir a viagem do atleta no dia em questão, pois todos os atletas do time parisiense estavam de recesso.
A ausência de Neymar no velório e enterro de Pelé foi criticada e virou polêmica na web, assim como os outros jogadores da seleção brasileira que não apareceram na cerimônia fúnebre.
Nos vídeos que mostraram Neymar em uma festa em Paris, o jogador canta em uma roda de samba ao lado de duas mulheres. Dentre os amigos presentes, estavam, Carol Cabrino, esposa do zagueiro Marquinhos, e Bruna Biancardi, ex-namorada do jogador que está com o atleta desde a festa de Ano Novo.
O pai do jogador, que o representou no funeral, se manifestou na ocasião. “Neymar não vem, mas o sentimento dele é de muita tristeza. Meu filho me pediu que o representasse, que estivesse aqui no lugar dele para trazer apoio à família. A gente sabe como é ruim perder alguém. Não perdemos só o atleta, mas a pessoa. Isso no nos deixa muito tristes”, disse Neymar pai.
O corpo do Rei do Futebol, Pelé, foi sepultado na tarde desta terça-feira (3) no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, em uma cerimônia reservada que contou apenas com a presença de familiares e amigos próximos.
O sepultamento teve início por volta das 14h (horário de Brasília), após o carro de bombeiros percorrer as ruas de Santos com o corpo de Edson Arantes do Nascimento em um cortejo que durou cerca de três horas e meia. As informações são da revista Veja, do portal de notícias Terra, do jornal Correio Braziliense e da Agência Brasil.