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Saúde “Ninguém sai igual de uma internação por Covid-19”, diz psicóloga

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A psicóloga Helena Camarinha atende pacientes com Covid-19. (Foto: Divulgação/Hospital Badim)

“Estamos vivendo um estresse crônico”. O diagnóstico de Helena Camarinha, psicóloga do Hospital Badim, no Rio de Janeiro, para o drama social que atinge a população em geral há um ano vai direto ao ponto. Não há quem escape ileso dos efeitos emocionais, em maior ou menor escala, que o distanciamento social, as incertezas financeiras e as consequências da Covid-19 trazem para quem a contrai. Os que passam por longos períodos de internação são ainda mais impactados pelos efeitos nocivos da pandemia. Como o vírus dessa doença continua entre nós, o jeito é tentar driblar essa situação.

“A mudança na nossa rotina foi muito brusca. Em alguma medida, todos convivemos com o medo, o que pode gerar ansiedade e até depressão. A dica é procurar uma ajuda profissional ou pelo menos buscar fazer atividades relaxantes, como a prática de exercícios físicos”, diz a psicóloga.

Se a vida não está fácil nem para quem segue em casa, saudável, imagina para os que lutam para não morrer em um leito de hospital.

“O dia a dia numa unidade de saúde é pesado porque a possibilidade da morte está presente o tempo todo. Mas impressiona a capacidade que, em geral, os pacientes têm de enfrentar as adversidades”, afirma.

É inevitável a evolução humana após uma longa internação, em que se fica isolado e com medo. É o que garante Helena Camarinha: “Não resta dúvida de que o indivíduo, após passar por essa experiência, fica mais sensível. Ninguém sai igual de uma internação por Covid-19, em que falta o ar, a respiração. Algo muda. A verdade é que todos nós estamos, em algum grau, em constante sofrimento, o que gera transformações internas.”

Como o vírus continua a agir e ainda passa por perigosas mutações, a psicóloga aponta as consultas on-line como um caminho para manter a saúde mental.

“O atendimento remoto é um suporte bastante eficaz. A dica, de um modo geral, é tentar gerenciar os pensamentos, até porque as informações ruins, como o surgimento de novas variantes e a incerteza de quando haverá de fato uma vacinação em massa, fazem com que a população fique mais vulnerável em termos emocionais. É preciso minimizar os danos deste vírus”, diz. As informações são do jornal O Globo.

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