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Brasil No Facebook, um dos suspeitos de participar da morte da vereadora Marielle criticava os direitos humanos

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Em 2011, Élcio Vieira de Queiroz foi alvo de prisão preventiva no âmbito da Operação Guilhotina, que investigou conexões de policiais com traficantes de drogas. (Foto: Reprodução/Facebook)

Preso na manhã de terça-feira (12) como um dos suspeitos de participar da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz é um crítico de organizações de direitos humanos e defensor de ações violentas PM do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, ela era o motorista do carro que foi usado para perseguir e matar Marielle. O acusado de ter efetuado os disparos é o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, também preso.

Em publicações no Facebook, Élcio defendeu, por exemplo, uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais que terminou com nove mortes, em novembro de 2016. “Será que alguém dos ‘Direitos dos Manos’ poderia colaborar?”, escreveu Élcio, ao compartilhar uma foto com texto que ironizava a ação de ONGs de defesa dos Direitos Humanos.

Nas imagens publicadas na rede social, Élcio exibe um estilo de vida simples, na companhia dos filhos, da esposa e de amigos da Polícia Militar. No dia 4 de agosto de 2018, durante a campanha eleitoral, o ex-PM colocou em seu perfil uma foto abraçado ao lado do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, que aparece com o rosto parcialmente cortado.

Na imagem, Élcio aparece com uniforme da Polícia Militar. No entanto, na data em que foi publicada, ele já havia sido expulso da corporação. O perfil do ex-policial no Facebook foi apagado por volta das 11h des terça-feira.

Em 2011, Élcio foi alvo de prisão preventiva no âmbito da Operação Guilhotina, que investigou conexões de policiais com traficantes de drogas, milícias e com a máfia dos caça níquéis. Sete anos depois, em 2017, a Justiça do RJ negou, em decisão de segunda instância, um pedido de Élcio e de outros policiais para que decisão de expulsá-los da PM fosse revista.

Em setembro de 2018, antes das eleições, publicou o vídeo de uma música do cantor Paulo Ricardo ao então candidato do PSL. “Homenagem de Paulo Ricardo(RPM)ao Capitão Bolsonaro!”, escreveu. O presidente mora no mesmo condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, que Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos contra a vereadora.

Atuação política

O assassinato da vereadora Marielle Franco foi motivado em razão de sua atuação política. Esta é uma das conclusões do Ministério Público do Rio de Janeiro na denúncia apresentada contra o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Eles são suspeitos, respectivamente, de atirar e conduzir o veículo usado no atentado. O MP-RJ considera que o crime foi planejado de forma “meticulosa” nos três meses que antecederam as execuções.

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https://www.osul.com.br/no-facebook-suspeito-de-morte-de-marielle-criticava-direitos-humanos/ No Facebook, um dos suspeitos de participar da morte da vereadora Marielle criticava os direitos humanos 2019-03-12
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