| “Nos foi dado uma missão muito desafiadora”, diz presidente do Comitê Organizador ao considerar incluir combate ao coronavírus na abertura das Olimpíadas
Por Redação O Sul | 23 de abril de 2020
Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus, não poderão ser adiados novamente, assim como os Jogos Paralímpicos. Quem fez o alerta nesta quinta-feira (23) foi o presidente do Comitê Organizador, Yoshiro Mori. Segundo o presidente, é improvável que outra mudança seja realizada. “Pensando em atletas e problemas organizacionais, é tecnicamente difícil adiar dois anos”, explicou Yoshiro Mori, em entrevista ao jornal japonês Kyodo News, revelando que esta solução esteve na mesa antes de o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, preferir adiar os eventos por um ano.
As Olimpíadas são a luz no fim do túnel da pandemia causada pela Covid-19. É essa a mensagem que o Comitê Organizador de Tóquio 2020 quer passar depois do adiamento dos Jogos para 2021. O combate ao vírus, inclusive, pode ser incorporado à cerimônia de abertura e encerramento tanto das Olimpíadas quanto das Paralimpíadas. “Se os Jogos de Tóquio poderem ser realizados vai ser a prova de que conseguimos superar um dos maiores desastres que a humanidade já encarou. Nos foi dado uma missão muito desafiadora”, disse o presidente do Comitê.
Os Jogos serão realizados de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, quase um ano depois das datas inicialmente previstas: 24 de julho a 9 de agosto de 2020. O Comitê Organizador de Tóquio agora concentra esforços em replanejar os Jogos, especialmente nas negociações com os proprietários das instalações esportivas. Aos menos as cerimônias de abertura e encerramento já estão praticamente completas, faltando apenas uma revisão, segundo Yoshiro Mori.
A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infectou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios por todo o planeta. Mais de 593 mil doentes foram considerados curados da doença.
* Por supervisão de: Marjana Vargas
Deixe seu comentário
Últimas
Política Supremas cortes, sozinhas, não conseguem vencer extremismo, diz ministro Luís Roberto Barroso
Mundo Partido da extrema direita de Portugal chama de “vergonha” proposta de reparação sobre escravidão
Rio Grande do Sul Trabalhador é resgatado de condição análoga à escravidão no interior do Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul Aberto banco de cadastro temporário de professores, especialistas e servidores para a Rede Estadual de ensino do Rio Grande do Sul
