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Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2017
Nova York e Los Angeles, as duas maiores “cidades santuário” dos Estados Unidos, prometeram resistir à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e continuar protegendo seus imigrantes em situação ilegal.
“Protegeremos todo nosso povo sem se importar de onde vem e sem importar seu status migratório”, afirmou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em entrevista coletiva convocada às pressas após o presidente americano assinar ordem para bloquear fundos para as cidades que protegem imigrantes sem documentos da deportação.
A decisão de Trump, de cortar fundos federais destinados à polícia de cerca de 300 “cidades santuário” do país, será “contraproducente” e vai torná-las menos seguras, disse de Blasio.
“Separar as famílias e cortar financiamento para qualquer cidade – especialmente para Los Angeles, por onde entram 40% das mercadorias americanas e por cujo aeroporto mais de 80 milhões de passageiros viajaram no ano passado – põe a segurança pessoal e a saúde econômica de toda nossa nação em risco”, advertiu o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, em um comunicado.
Garcetti garantiu que sua cidade continuará sendo tolerante e dará as boas-vindas a todas as pessoas “sem importar com o que aconteça em Washington, DC” (uma referência à capital americana, onde fica a Casa Branca). Prefeitos de outras quatro cidades californianas – São Francisco, Oakland, San José e Berkeley – assinaram um comunicado conjunto criticando o decreto de Trump.
“Não cederemos diante das ameaças ou da grandiloquência política. Junta, a Área da Baía continuará sendo fiel aos valores de inclusão, compaixão e igualdade, unida contra quaisquer e todos os esforços para dividir nossos residentes, nossas cidades e nosso país”, afirmou o prefeito de São Francisco, Ed Lee. (AG)