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Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2016
Este é um ano curto para a PF (Polícia Federal), que precisa concentrar as operações “de campo”, como cumprir mandados de busca e apreensão, nos próximos três meses. Novas fases das operações Lava-Jato, Zelotes e Acrônimo devem estar concentradas a partir desta semana até o fim de maio. As investigações sobre os políticos devem ser intensificadas nas próximas semanas. Em junho começa a mobilização de agentes para os grandes eventos de 2016: Olimpíada, em agosto; Paraolimpíada, em setembro; e eleições municipais, em outubro.
Isso não significa que a PF vai parar de fazer operações a partir de junho. Mas, por causa da preparação para esses eventos, a corporação precisa, por exemplo, preparar a segurança da chegada dos chefes de Estado ao Brasil, intensificar as ações antiterror e reforçar o serviço de imigração, além de planejar a segurança dos cidadãos em eventuais manifestações sociais. Eventos com aglomeração de pessoas e câmeras do mundo todo são atraentes para terroristas, e o planejamento antiterror é o foco da PF em 2016.
Os Jogos Olímpicos exigem mobilização maior do que foi exigido na Copa do Mundo, em 2014. A expectativa do governo é de que cerca de 200 chefes de Estado participem da abertura do evento. Cada um deles precisará de um reforço de ao menos quatro ou cinco agentes, ou seja, cerca de 1 mil policiais federais estarão envolvidos com a segurança. (AG e Folhapress)