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Geral Novo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral mantém perfil “linha dura”

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Ministro Mauro Campbell Marques assumiu na terça-feira a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral. (Foto: Reprodução)

A troca de comando na Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral não deve significar mudança de rumo no órgão. Essa é a percepção no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com a posse na terça-feira (9) do ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerado linha dura, no cargo. Ele assume no lugar do ministro Luis Felipe Salomão e será responsável pelo inquérito administrativo aberto na Corte em agosto contra Jair Bolsonaro, que pode levar à inelegibilidade do presidente.

Campbell será o responsável por concluir a instrução dessa investigação, que tem cinco frentes – uma delas é a suspeita de atos de campanha eleitoral antecipada nas motociatas realizadas pelo presidente nos últimos meses e bancadas com dinheiro público. Outra linha de apuração definida pela corregedoria é a realização de transmissões por Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. A Corte também vai avançar sobre blogs e sites que disseminavam notícias falsas sobre as urnas e foram desmonetizados por determinação do tribunal.

Durante o julgamento das ações que pediam a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por disparos em massa nas eleições de 2018, o ministro acompanhou o posicionamento de Salomão, então corregedor, e fez uma manifestação contundente sobre o discurso de ódio nas campanhas eleitorais brasileiras, citando diretamente o presidente.

“Não são poucos os candidatos que, como o presidente eleito, têm por foco de suas campanhas ataques generalizados aos demais candidatos, às instituições e até mesmo à própria democracia. Nesse contexto, o argumento para a obtenção do voto é o ódio, distribuído a esmo e, na maioria das vezes, sem nenhuma verossimilhança fática”, disse.

No mês passado, no STJ, foi ele o responsável pelo afastamento do governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL), por suposta participação na obstrução de uma investigação de um esquema de corrupção.

Em agosto, propôs o afastamento da inelegibilidade do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella, mas manteve a condenação pela realização de um comício para o qual foram convidados apenas funcionários da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb). Para Campbell, não houve provas suficientes para caracterizar abuso de poder político. O novo corregedor fica no cargo até setembro de 2022, às vésperas da eleição. As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/novo-corregedor-do-tribunal-superior-eleitoral-mantem-perfil-linha-dura/ Novo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral mantém perfil “linha dura” 2021-11-10
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