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Mundo Novo dia de protesto por morte de bebê palestino acaba em confronto

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Palestinos e forças israelenses voltaram a se enfrentar neste sábado (1), em Jerusalém Ocidental e Cisjordânia. (Foto: Mohamad Torokman/Reuters)

Um dia após a morte de um bebê palestino em um suposto ataque de judeus extremistas, palestinos e forças israelenses voltaram a se enfrentar em Jerusalém Ocidental e Cisjordânia.

Na manhã deste sábado (1º), o Exército israelense decretou como zona militar a localidade de Kusra, norte da Cisjordânia, abalada por violentos confrontos entre palestinos e colonos judeus.

Em Jerusalém Oriental, dois policiais e dez palestinos ficaram feridos nos confrontos.

A morte do bebê, na madrugada de sexta-feira, no suposto ataque de extremistas judeus contra a casa da família Dawabsha, ao norte da Cisjordânia, provocou uma onda de manifestações reprimidas pelas forças israelenses.

O pequeno Ali, de 18 meses, morreu queimado, e seus pais e o irmão de 4 anos continuam internados em estado grave, depois que homens encapuzados lançaram bombas incendiárias dentro da casa da família.

O pai, Saad Dawabsha, tem queimaduras de terceiro grau em 90% do corpo e se encontra em “estado crítico”, informou o hospital de Beer-Sheva, sul de Israel.

A mulher e o outro filho se encontram em “estado muito grave e suas vidas correm perigo”, segundo o hospital Tel Hashomer de Tel Aviv.

Também neste sábado (1º), o jovem palestino Laith al-Khaldi, 17, morreu em um hospital da Cisjordânia. Ele havia sido baleado pelas forças israelenses na sexta, durante um protesto em Ramallah, perto da cidade universitária de Birzeit, em razão da morte do bebê. O Exército israelense alega que ele havia atirado um coquetel molotov contra um posto de controle militar.

Na sexta (31), outro adolescente de 17 anos havia sido morto por forças israelenses ao se aproximar do muro que divide o território e o Estado judaico durante protestos em Beit Lahiya, na faixa de Gaza.

O incêndio criminoso de sexta-feira atraiu ira e condenação generalizada dos líderes palestino e israelense, que denunciaram o ataque como um ato de terror.

“Isso é um ataque terrorista. Israel age com firmeza contra o terrorismo, não importa quem comete”, disse o premiê Binyamin Netanyahu, em declaração, acrescentando que os autores do atentado serão levados à Justiça. Mais tarde, Netanyahu chamou o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para um encontro em que prestará suas condolências.

Com a condenação do ataque, as autoridades israelenses tentam evitar uma nova sublevação nos territórios palestinos ocupados. Há cerca de um ano, teve fim uma guerra entre Israel e o governo do Hamas que deixou mais de 2.300 mortos.

Em comunicado de seu gabinete, Mahmoud Abbas afirmou que tinha pedido proteção das Nações Unidas – o presidente palestino se reuniu com altos funcionários da ONU.

ATAQUE

Segundo investigações, colonos israelenses aproveitaram que as janelas da casa da família Dawabsha no vilarejo de Duma (na Cisjordânia) estavam abertas durante a madrugada, devido ao calor, para jogarem coquetéis molotov em seu interior.

Antes de fugirem, os extremistas picharam nas paredes da casa incendiada uma estrela de davi e as inscrições “vida longa ao Messias”, “vingança” e “Price Tag”, nome de um movimento que promove ataques a palestinos e suas propriedades.

Esse foi o pior ataque realizado por extremistas israelenses desde que um adolescente palestino de 16 anos foi queimado em Jerusalém há um ano. O ato ocorreu em vingança ao sequestro e morte de três jovens de Israel por militantes palestinos na Cisjordânia. (Folhapress)

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