Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de maio de 2021
Por volta das 8h30min desta quinta-feira (6), o Rio Grande do Sul recebeu mais 243,4 mil doses da vacina britânica Oxford-Astrazeneca, produzida em parceria no Brasil com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ). O lote foi desembarcado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, e tem distribuição aos municípios a partir desta sexta.
A tendência é de que as ampolas sejam utilizadas para aplicação em primeira dose, a fim de ampliar o contingente de contemplados entre os indivíduos com comorbidades. Os detalhes da logística e destinação foram discutidos, à tarde, entre representantes de prefeituras e da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Com o recebimento da carga, sobe para 4,67 milhões o número de vacinas contra o coronavírus disponibilizadas ao Rio Grande do Sul desde a primeira remessa, no começo da segunda quinzena de janeiro. Os dados constam no painel de monitoramento vacina.saude.rs.gov.br.
Até o momento, 2,39 milhões de habitantes do Estado já receberam a primeira dose de vacina, o que representa 45,6% do público-alvo da campanha no Estado. Os contemplados com a segunda injeção, por sua vez, chegam a 1,01 milhão, ou 19,2%.
Tanto o lote da vacina de Oxford que chegou nesta quinta-feira quanto a remessa de imunizantes da Pfizer programada para desembarcar na próxima segunda-feira (10) serão utilizados para duas finalidades: concluir o ciclo a todas as gestantes e puérperas, pessoas cadastradas com deficiência permanente (em ambos os casos, maiores de 18 anos) e indivíduos com comorbidade e faixa etária a partir de 33 anos.
Até o momento, já foram entregues aos 497 municípios gaúchos doses suficientes para todos os maiores de idade com síndrome de Down ou tratamento por diálise para problema renal, além de grávidas e puérperas com alguma comorbidade. A lista inclui, ainda, pessoas a partir de 40 anos com com comorbidade ou deficiência permanente .
Também já receberam ao menos uma dose no Rio Grande do Sul os idosos, trabalhadores de saúde, integrantes de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, pessoas com deficiência vivendo em instituições de acolhimento e membros de forças de salvamento e segurança que atuam na linha-de-frente do combate à pandemia.
Coronavac: expectativa
Para os próximos dias, o Palácio Piratini espera o recebimento de uma nova remessa do imunizante chinês Coronavac, produzido em colaboração no País com o Instituto Butantan-SP, que nesta quinta-feira entregou mais 1 milhão de unidades ao Ministério da Saúde.
Esse reforço será decisivo, já que o fármaco está em falta no Estado. Cerca de 430 mil gaúchos estão com a segunda injeção em atraso e ainda não há uma previsão sobre quando a situação será normalizada. A Coronavac é o imunizante mais utilizado até agora, tanto no Rio Grande do Sul quanto nos demais Estados.
(Marcello Campos)
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