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Por Redação O Sul | 7 de agosto de 2015
Os novos fragmentos encontrados na ilha francesa de La Réunion, no oceano Índico, não parecem pertencer ao Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido em março de 2014, segundo o porta-voz de Warren Truss, vice-premiê da Austrália, país que lidera as buscas pelo avião.
“Numerosos destroços foram entregues à polícia de La Réunion, mas até o momento nenhum deles parece ser proveniente da aeronave”, declarou. Na última quinta-feira (6), supostos assentos de poltronas e fragmentos de janelas foram achados no mesmo local onde estava o pedaço de asa do voo MH370.
A peça, um flaperon, está sendo analisada na França, mas o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, já confirmou que ela é mesmo do Boeing sumido. Enquanto isso, familiares dos passageiros chineses da aeronave acusaram a companhia aérea e Kuala Lumpur de “esconderem a verdade”.
Na manhã desta sexta-feira (7), eles se negaram a participar de uma reunião organizada pela Malaysia Airlines devido à ausência de representantes do governo malaio e pela recusa da empresa em permitir a presença de jornalistas da China.
Enfurecido, o grupo se dirigiu à embaixada da Malásia em Pequim e iniciou uma manifestação pedindo para ser recebido na sede diplomática. A polícia foi chamada para manter os familiares longe do edifício, o que acabou gerando breves confrontos.
O voo MH370 desapareceu com 239 pessoas a bordo, enquanto ia de Kuala Lumpur a Pequim. Em janeiro deste ano, o seu sumiço foi declarado oficialmente um acidente pelo governo malaio. (ANSA)