Por Redação O Sul | 27 de dezembro de 2018
A equipe ministerial do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), participa de um curso de gestão e governança pública na manhã desta quinta-feira (27) em Brasília.
Dos 22 ministros de Bolsonaro, 18 compareceram às aulas, em um centro educacional na capital.
São eles: Onyx Lorenzoni (Casa Civil); general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional); Luiz Henrique Mandetta (Saúde); Ricardo Velez Rodriguez (Educação); Sergio Moro (Justiça); Roberto Campos Neto (Banco Central); Ernesto Araújo (Relações Exteriores); Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional); Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos); general Carlos Santos Cruz (Secretaria de Governo); Tarcísio Freitas (Infraestrutura); general Fernando Azevedo e Silva (Defesa); Bento Costa (Minas e Energia); Marcelo Alvaro Antonio (Turismo); Ricardo Salles (Meio Ambiente); Tereza Cristina (Agricultura); Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); e André Mendonça (Advocacia-Geral da União).
Os quatro que não participam são Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência); Paulo Guedes (Economia); Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Osmar Terra (Cidadania).
A maior parte dos ministros anunciados não tem experiência em gestão do poder público.
Após a manhã de curso, pela tarde, os futuros ministros participaram de uma reunião no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), sede do governo de transição.
Guedes define mais nomes
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, definiu mais dois nomes de sua equipe. O economista Adolfo Sachsida será o Secretário de Política Econômica e Igor Calvet ficará como secretário-adjunto da Secretaria de Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Sachsida foi um dos principais articuladores de Jair Bolsonaro na formação das equipes que trabalharam durante a campanha na elaboração do plano de governo do presidente eleito. Quando Paulo Guedes se aproximou de Bolsonaro, Sachsida se tornou seu braço direito.
Doutor em economia pela Universidade de Brasília, Sachsida ficará vinculado à Secretaria Especial de Fazenda, comandada por Waldery Rodrigues.
O economista terá como uma de suas primeiras tarefas definir políticas para o ajuste fiscal. Dentre elas, está a revisão de gastos tributários e seus efeitos na geração de renda e emprego.
“Vamos implementar mudanças, por exemplo, nas contribuições do Sistema S”, disse Guedes. “Ali tem muita gordura que pode ser cortada para estimular a geração de emprego.”
Igor Calvet é secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Na gestão de Paulo Guedes, a pasta será incorporada ao Ministério da Economia que também englobará os ministérios da Fazenda e Planejamento.
Calvet será secretário-adjunto de Carlos da Costa, que chefiará a Secretaria de Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Funcionário de carreira e especialista em Políticas Públicas, Calvet atuou como formulador de políticas industriais no governo, como o Rota 2030, programa de incentivos para o setor automotivo.
Seu papel agora será ampliado, coordenando a atuação de quatro secretarias e ele subordinadas: a da defesa da concorrência, que será capitaneada por Cesar Mattos; a do desenvolvimento de infraestrutura, chefiada por Diogo Mac Cord; a de política de emprego, comandada por Fernando Holanda Barbosa; e a de indústria e inovação, de Caio Megale. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
