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Por Redação O Sul | 25 de junho de 2020
O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego na última semana ficou em 1,48 milhão, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Foi a décima segunda queda semanal seguida do indicador – que segue, no entanto, várias vezes superior ao número médio de pedidos pré-pandemia. A queda, no entanto, foi de apenas 60 mil novos pedidos em comparação com a semana anterior.
Além disso, o número total de novos pedidos desde meados de março, quando houve uma aceleração brusca do indicador, já soma mais de 47,2 milhões.
O total de pedidos feitos na semana anterior foi revisado de 1,508 milhão para 1,54 milhão.
Uma segunda onda de demissões em meio à demanda fraca e cadeias de suprimentos fraturadas mantém os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos elevados, apoiando visões de que a economia enfrenta uma recuperação longa e difícil da recessão pelo Covid-19.
Na semana terminada em 21 de março, o número de pedidos de seguro-desemprego saltou para 3,3 milhões de trabalhadores, e na semana seguinte dobrou e atingiu o seu nível mais alto, com 6,9 milhões de requerimentos.
O relatório de pedidos de auxílio-desemprego, os dados mais oportunos sobre a saúde da economia, poderia oferecer pistas sobre a rapidez com que as empresas recontratam trabalhadores à medida que reabrem e sobre o sucesso do programa de proteção de emprego do governo.
Uma ampla quarentena no país em meados de março para conter a disseminação da Covid-19 resultou no pior desemprego desde a Grande Depressão. A economia perdeu um recorde de 20,5 milhões de empregos em abril, acima da perda de 881.000 posições em março.
Os pedidos de auxílio permanecem elevados, apesar de os empregadores terem contratado um recorde de 2,5 milhões de trabalhadores em maio, conforme as empresas reabriram após terem sido fechadas em meados de março para retardar a disseminação da Covid-19. A economia entrou em recessão em fevereiro.
As empresas estão contratando, mas outras estão cortando empregos quase no mesmo ritmo. A economia entrou em recessão em fevereiro.
“Algumas empresas tentaram manter sua força de trabalho, esperando para ver o que aconteceria quando as empresas reabrissem”, disse Gus Faucher, economista-chefe do PNC Financial. “Mesmo quando a economia está acelerando, eles não estão vendo muita demanda e decidem que não precisam de tantos trabalhadores.”
Economistas consultados pela Reuters previam 1,3 milhão de pedidos de auxílio-desemprego na última semana. As reivindicações caíram de um recorde de 6,867 milhões no final de março, mas o ritmo de declínio diminuiu e eles somam o dobro do pico durante a Grande Recessão de 2007-09.
Do setor manufatureiro a transporte, varejo lazer e hotelaria, as empresas estão se reestruturando para se adaptar a um cenário amplamente alterado, levando a demissões e falências. Os governos estaduais e locais, cujos orçamentos foram apertados pela luta contra a Covid-19, também estão cortando empregos. As informações são do portal de notícias G1 e da agência de notícias Reuters.