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Agro O número de agrotóxicos registrados em 2019 é o maior da série histórica. 94,5% são genéricos, disse o governo federal

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Foram liberados 474, sendo 26 inéditos e 448 baseados em princípios ativos ou produtos já existentes

Foto: Reprodução de TV
Foram liberados 474, sendo 26 inéditos e 448 baseados em princípios ativos ou produtos já existentes. (Foto: Reprodução de TV)

O Brasil aprovou o registro de 474 agrotóxicos em 2019, maior número documentado pelo Ministério da Agricultura, que divulga esses dados desde 2005. É um volume 5,5% maior do que o de 2018, quando foram liberados 449 pesticidas – um recorde até então. Os registros vêm crescendo no País desde 2016.

Do total de 2019, 26 dos pesticidas são inéditos (5,4%) e 448 são genéricos (94,5%), ou seja, são “cópias” de princípios ativos inéditos — que podem ser feitas quando caem as patentes – ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado.

A última leva de liberações do ano foi publicada na última sexta-feira (27), no Diário Oficial da União, com 36 agrotóxicos, todos genéricos. Até novembro, o total estava em 439, mas um registro divulgado durante o ano acabou suspenso por erro, totalizando os 474 em dezembro.

De todos os produtos liberados ao longo do ano, 40 são biológicos (8,4%). Pela legislação brasileira, tanto esses produtos, utilizados na agricultura orgânica, quanto os químicos, aplicados na produção convencional, são considerados agrotóxicos.

Os princípios ativos químicos novos foram Florpirauxifen-benzil, Fluopiram e Dinotefuran. O Dinotefuran é um inseticida considerado “extremamente tóxico” na classificação da Anvisa, reformulada neste ano, para o uso da indústria. O registro foi divulgado em setembro e, no mês seguinte, saiu a liberação para produtos finais à base dele, que são classificados como “produto Improvável de causar dano agudo”, categoria 5 da Anvisa.

Segundo o ministério, esses produtos terão limite de dose máxima permitida e proibição de uso no período de floração dos cultivos, restrições estabelecidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) para a proteção de insetos polinizadores, como as abelhas.

Ele não tem registro na União Europeia e está em reavaliação nos Estados Unidos. Pode ser utilizado no controle de sugadores, como percevejos, e, no Brasil, pode ser aplicado em 16 culturas, como arroz, aveia, batata, café, cana, centeio, cevada, citros, feijão, milho, pastagem, soja, tomate e trigo.

Ritmo alto de liberações

Além de recorde de registros, 2019 teve o maior ritmo de liberações dos últimos anos. Segundo o governo, isso se deve a medidas de desburocratização que foram adotadas desde 2015 para acelerar o andamento da fila de registros.

tags: Brasil

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