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Geral Número de pessoas que moram sozinhas triplica, mas patamar ainda está longe de países ricos

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Entre os 72,3 milhões de domicílios registrados no Brasil em 2022, 13,6 milhões são unidades domésticas de pessoas que vivem sozinhas. (Foto: Freepik)

Entre os 72,3 milhões de domicílios registrados no Brasil em 2022, 13,6 milhões são unidades domésticas de pessoas que vivem sozinhas. O número representa 19,1% de todas as residências do País e triplicou em 22 anos, embora o percentual ainda seja menor que o de países ricos. As informações são do Censo 2022, divulgadas nessa quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As regiões Sudeste (20,6%), Sul (19,8%) e Centro-Oeste (19,4%) possuem taxa superior à nacional, enquanto Norte (14,4%) e Nordeste (17,4%) estão abaixo da média. Em 2010, haviam 6,9 milhões de brasileiros nessa condição, contra 4,1 milhões em 2000.

Em relação ao sexo das pessoas que moram sozinhas, o cenário é bem dividido. Do número total, 6,8 milhões são homens e 6,7 milhões são mulheres (50,2 e 49,8% do total, respectivamente). Os homens são a maior parte até a faixa etária de 50 a 54 anos de idade, e as mulheres passam a ser maioria a partir do grupo etário seguinte (55 a 59), o que está associado principalmente à sua maior longevidade.

As unidades domésticas unipessoais, como definiu o IBGE, são compostas em maioria por pessoas brancas (46,6%), sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (42,4%) e renda mensal entre meio e um salário mínimo (29%).

Como é em outros países

O ranking de países com mais pessoas morando sozinhas é liderado pela Finlândia, com 45,3% da população vivendo de tal maneira. Já na Alemanha, com uma população cerca de 16 vezes maior que a da Finlândia, o índice é de 41,1%. No Reino Unido, o percentual é de 30%, e nos Estados Unidos, 27,6%. Na América Latina, países como México e Argentina tem taxas menores que a brasileira, com 12,5% e 16,2%, respectivamente.

O IBGE avalia que o crescimento das unidades domésticas unipessoais tem algumas “consequências importantes” para a formulação de políticas públicas. O consumo e o custo de vida por pessoa são maiores para esses cidadãos, que também tendem a ser mais vulneráveis por falta de apoio familiar em situações de dificuldades domésticas. As informações são do jornal O Globo.

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