Sexta-feira, 03 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 8 de março de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A 8 de março de 2006, cerca de 2 mil integrantes da Via Campesina, na maioria mulheres com rostos cobertos, invadiram e destruíram instalações da Aracruz Celulose no município de Barra do Ribeiro.
A ação durou meia hora.
O objetivo, segundo manifesto divulgado pela entidade, era denunciar “as consequências sociais e ambientais do avanço do deserto verde criado pela monocultura de eucaliptos”.
Laboratórios com cinco milhões de mudas foram destruídos e pesquisas de até 20 anos, sobre cruzamentos genéticos e seleção de espécies, perdidas.
O viveiro florestal da Aracruz tinha capacidade para a produção de 30 milhões de mudas de eucaliptos.
Os manifestantes alugaram 37 ônibus, que saíram de Tapes, seguiram por uma estrada de chão batido, desviando dos trechos asfaltados, onde a Polícia Rodoviária fazia a fiscalização.
Os invasores chegaram ao local com taquaras e facas de mesa. Romperam plásticos e telhas das estufas, onde havia clonagens.
Foi uma manifestação do sectarismo e da intolerância, comum nos regimes autoritários.
Passados 10 anos, não se sabe de alguma punição aos criminosos. Muito menos que as plantações tenham provocado danos, como os representantes do atraso preconizavam.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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