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Brasil O banco Itaú reduziu a previsão de alta do PIB do Brasil neste ano de 2% para 1,3%

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O banco informou que uma equipe formada por sete especialistas na área da saúde será responsável pela gestão e aplicação dos recursos. (Foto: Agência Brasil)

O Itaú Unibanco revisou para baixo a expectativa decrescimento econômico em 2019 de 2% para 1,3%. A equipe econômica do banco acredita que o crescimento esperado para 2020 também deve ser menor: a alta esperada de 2,7% foi reduzida para 2,5%.

Segundo o banco, a revisão incorpora dados correntes mais fracos, além da percepção de um arrefecimento mais amplo da atividade à frente e queda mais lenta do desemprego.

“Os índices de confiança apresentaram recuo generalizado em março e indicam risco de arrefecimento adicional da atividade à frente.”

Para o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, o Itaú agora prevê uma queda de 0,1% em relação ao trimestre anterior — com comparação a uma alta de 0,3% projetada anteriormente.

Em relatório, a equipe econômica do banco chama a atenção para a atividade industrial estagnada, com o uso da capacidade instalada ainda em patamar baixo.

Segundo o documento, não há também sinais de melhora do investimento. A expectativa, diz o banco, é que a medida de investimentos na economia deve apresentar nova queda no primeiro trimestre.

Com relação ao consumo das famílias, a expectativa é que continue em recuperação gradual.

A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve ficar em 3,6% no fim de 2019 e 2020, bem abaixo da meta de estabelecida pelo Banco Central, de 4,25% em 2019.

Segundo o banco, de forma “estritamente condicional à aprovação da reforma”, o Itaú passou a projetar queda da taxa Selic dos 6,5% atuais para 5,75% em 2019 e 5,5% em 2020, como resposta ao ritmo lento de recuperação da atividade.

Pioramos as estimativas de déficit primário de 1,4% do PIB para 1,5% do PIB em 2019 e de 0,9% do PIB para 1,0% do PIB em 2020. O cenário também é estritamente dependente da aprovação da reforma da Previdência.

O banco manteve a projeção de taxa de câmbio em R$ 3,80 no fim de 2019 e R$ 3,90 em 2020.

Inflação

A inflação para todas as faixas de renda acelerou pelo quarto mês seguido, de acordo com o Indicador Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de Inflação por Faixa de Renda, referente a março, divulgado nesta sexta-feira (12). As maiores contribuições para esse resultado vieram de itens que afetam mais as famílias de menor poder aquisitivo, como cereais (5,2%), tubérculos (18,7%), hortaliças (6,1%) e frutas (4,3%).

Os preços dos alimentos foram os principais responsáveis pela inflação de 0,8% na classe mais baixa e responderam por 64% dessa variação total. Ainda que em menor escala, a alta dos transportes também impactou esse segmento, devido aos reajustes nas tarifas de ônibus urbano (0,9%) e de trens (2,1%).

No acumulado do ano, a inflação das famílias de renda mais baixa apontou variação de 1,73%, com 0,24 ponto percentual acima da registrada pelas famílias mais ricas (1,49%). Na comparação das taxas acumuladas em 12 meses, essa alta da inflação do segmento mais pobre é ainda mais significativa. De abril de 2018 a março de 2019, a inflação da classe de menor poder aquisitivo acumulou alta de 4,96%, ou seja, 0,67 ponto percentual acima da registrada na parcela de renda mais elevada (4,28%).

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