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Mundo O bate-boca entre o presidente norte-americano Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un subiu vários decibeis nos últimos dias

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Trump e o ditador Kim Jong-un se reuniriam em Cingapura. (Foto: Reprodução)

O bate-boca entre o presidente norte-americano Donald Trump e o seu colega norte-coreano Kim Jong-un subiu vários decibeis nos últimos dias, com o líder republicano chamando o ditador asiático de “louco”, após este anunciar um possível teste com bomba H no oceano Pacífico. “Kim Jong-un, da Coreia do Norte, que é obviamente um louco que não se importa de matar seu povo de fome e assassiná-lo, será colocado à prova como jamais foi!” afirmou Trump em seu perfil oficial no Twitter.

Na quinta-feira, Washington anunciou o reforço das sanções contra Pyongyang em resposta ao seu programa nuclear e de mísseis balísticos. No dia seguinte, Kim reagiu dizendo que Trump tem um “transtorno mental”, e advertiu que “pagará caro” pelas ameaças feitas contra seu país na ONU (Organização das Nações Unidas).

Trump “insultou a mim e ao meu país, sob os olhos do mundo inteiro, e fez a mais feroz declaração de guerra da história, declarou, segundo a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA. “Eu vou disciplinar pelo fogo o norte-americano mentalmente perturbado”, acrescentou, dois dias depois que, em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Trump disse que se os Estados Unidos “forem forçados a se defender ou a seus aliados, não haverá outro remédio que destruir totalmente a Coreia do Norte”.

Rússia

O governo de Moscou expressou sua preocupação com a troca de ameaças entre os dois homens. Do mesmo modo, a China alertou que a situação na península coreana é “complicada e sensível” e pediu moderação nos dois lados. À margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse a repórteres que Pyongyang pode agora considerar a detonação de uma bomba de hidrogênio fora do seu território.

“Acredito que poderia haver um teste de bomba H em um nível sem precedentes, talvez sobre o Pacífico”, afirmou. “Cabe ao nosso líder decidir, então eu não seu bem”, acrescentou. As declarações inflamatórias do líder norte-coreano vieram logo depois que Donald Trump anunciou que havia assinado uma ordem executiva para proibir as empresas de operarem nos Estados Unidos se trabalhassem com a Coreia do Norte ao mesmo tempo.

Trata-se da última de uma série de medidas para tentar forçar a Coreia do Norte a abandonar seus programas nuclear e balístico, que aceleraram nos últimos meses. Depois de lançar dois mísseis intercontinentais em julho, a Coreia do Norte realizou um sexto teste nuclear em 3 de setembro, afirmando ter testado uma bomba H que poderia ser montada em um míssil.

Por esta razão, o Conselho de Segurança da ONU votou um oitavo pacote de sanções contra Pyongyang. No entanto, alguns especialistas alertam contra a aparente ineficácia dessas medidas de retaliação e os riscos da crescente violência do discurso americano e norte-coreano.

“Há algumas coisas muito perigosas que poderiam resultar disso tudo. É hora de se desviar desse caminho, em vez de contribuir para torná-los inevitável”, aponta John Delury, da Universidade Yonsei, na capital sulcoreana em Seul. Ele acrescentou que o discurso de Kim, que raramente fala na primeira pessoa, talvez também fosse dirigido aos norte-coreanos.

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