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Brasil O bilionário Joesley Batista pode ficar preso em uma cela comum. Um dos donos do grupo JBS/Friboi, ele não tem curso superior

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Delator (D) está preso desde segunda-feira na Polícia Federal em Brasília. (Foto: Agência Brasil)

Caso seja transferido da PF (Polícia Federal) de Brasília para um presídio comum, o bilionário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS/Friboi, terá que ficar em uma cela comum. Isso porque ele não possui diploma de ensino superior: no Brasil, a legislação prevê condições diferenciadas – como a cela especial, por exemplo – para a prisão em caráter provisório, ou antes do julgamento, quando o réu é formado em uma faculdade. Ou seja, separado de presos comuns.

Por enquanto, não há perspectiva de transferência do empresário, um dos pivôs da maior crise política vivida pelo presidente Michel Temer desde que assumiu o comando do Executivo, em maio do ano passado. A prisão de Joesley foi decretada no domingo pelo ministro Luiz Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) e tem validade de cinco dias úteis.

A decisão foi tomada a partir do pedido de prisão do empresário feito pelo procurador-geral da república, Rodrigo Janot. Ele entendeu que Joesley omitiu informações dos investigadores em sua delação premiada, o que quebraria as cláusulas previstas no acordo de colaboração.

Em entrevista à revista “Piauí”, publicada em fevereiro de 2015, o magnata do setor frigorífico disse que aprendeu a administrar as empresas e frigoríficos “na prática”, sem jamais ter passado por cursos de administração ou contabilidade. Outro magnata sem diploma, o ex-bilionário Eike Batista chegou a ficar preso em cela comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Mudança de padrão

Com a aparição do nome da JBS e de seu principal executivo em operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, o empresário passou a adotar uma postura mais comedida, em contraste com o homem cuja nababesca festa de casamento com a jornalista Ticiana Villas-Boas custou nada menos que 6 milhões de reais.

Agora, ele optou por sair de cena e fechar as portas de sua casa. Uma de suas últimas aparições públicas (com exceção das idas e vindas a depoimentos e afins) foi em janeiro, em um baile de gala beneficente promovido pelo ator Sean Penn em Beverly Hills, no Estado norte-americano da Califórnia.

A chegada dele a Brasília, na última segunda-feira, foi amplamente registrada. O seu jato particular Legacy, no entanto, foi substituído pelo avião da PF que busca presos. Na superintendência da corporação, ele divide a cela de 9 metros quadrados, sem banheiro, com apenas um buraco no chão e um cano de água fria, além de duas camas de cimento, junto com o ex-executivo da empresa Ricardo Saud, que também se entregou. Consigo, trouxe apenas algumas roupas, produtos de higiene e um terço católico que beijou ao descer na capital federal.

 

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