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Brasil O Brasil deixará de ser “fonte de renda” de ditaduras, diz Bolsonaro

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A declaração de Bolsonaro é uma referência ao programa Mais Médicos. (Foto: Reprodução/Internet)

Em meio à polêmica pela saída de médicos cubanos do programa Mais Médicos, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, postou em sua conta em uma rede social que o Brasil deveria deixar de ser paraíso de criminosos e fonte de renda de ditaduras desumanas para dar lugar a um país em que o “brasileiro e as pessoas de bem” sejam a maior prioridade do novo governo.

“Para voltarmos a crescer como nação precisamos fazer valer nossa soberania e nossas leis. Devemos respeitar o mundo todo, mas também ser respeitados. Seremos um Brasil amigo, mas que tem seus valores e princípios básicos”, escreveu Bolsonaro no Twitter, pouco antes das 11 horas da manhã desta segunda-feira (19).

“O Brasil paraíso de criminosos e fonte de renda (sic) ditaduras desumanas deverá dar lugar ao Brasil cujo brasileiro e as pessoas de bem serão nossa maior prioridade”, postou em seguida.

Ainda nesta segunda-feira, logo cedo, em Brasília, a presença da deputada federal eleita por São Paulo, Joice Hasselmann, no gabinete de transição que funciona no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília, indicava que o assunto continuaria em debate ao longo da semana. A decisão de Cuba foi questionada pela deputada.

Antes de iniciar conversas no local, onde também estão reunidos o secretário geral da transição, Gustavo Bebbiano, e o vice presidente eleito general Hamilton Mourão, e o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, a parlamentar também usou a rede social para questionar a decisão do governo de Cuba sobre o Mais Médicos. “Logo mais teremos uma conversa olho no olho sobre o que está por trás da decisão de Cuba de sair do programa Mais Médicos no Brasil às vésperas de @jairbolsonaro assumir a presidência”, disse.

Na nota que sinaliza o assunto que a trouxe a Brasília, a deputada paulista alerta que a decisão pode ter “mais caroço do que vocês imaginam nesse angu”.

De acordo com a Opas (Organização Panamericana de Saúde), a maior parte dos municípios brasileiros onde os cubanos atuam têm 20% ou mais da população em condições de extrema pobreza. O Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e a FNP (Frente Nacional de Prefeitos) apelaram para a manutenção dos profissionais cubanos no Brasil sob risco de faltar atendimento à população.

Em Cuba, a Atenção Primária à Saúde cobre 100% do território. No país socialista, um médico de família atende, no máximo, 1,5 mil pessoas, que moram no mesmo bairro que o médico. No Brasil, esse número chegava a 4 mil pessoas.

O orçamento previsto para rede pública de saúde no Brasil este ano foi de R$ 131 bilhões. Jair Bolsonaro tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019 e não prevê ampliação de recursos para o SUS (Sistema Único de Saúde).

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https://www.osul.com.br/o-brasil-deixara-de-ser-fonte-de-renda-de-ditaduras-diz-bolsonaro/ O Brasil deixará de ser “fonte de renda” de ditaduras, diz Bolsonaro 2018-11-19
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