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Brasil O Brasil pode ter o primeiro janeiro com saldo positivo de vagas de emprego formais desde 2015

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Ferramenta permite que emissoras associadas divulguem vagas de emprego disponíveis. (Foto: Reprodução Camila Domingues/Palácio Piratini)

O Brasil voltou a ter saldo positivo de empregos formais em janeiro após três anos consecutivos de perdas, segundo expectativa de economistas. A média das projeções de economistas para o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês passado é de criação de 73,4 mil vagas. Em janeiro de 2017, o saldo foi negativo em 40,8 mil postos de trabalho. O intervalo das estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data vai da criação de 20 mil a 105 mil vagas no período. As informações são do jornal Valor Econômico.

Houve saldo positivo em quase todos os setores da economia em janeiro, afirma Helcio Takeda, da Pezco. “A recuperação do mercado está se consolidando”, afirma o economista, destacando o setor de construção civil, que deve gerar 25 mil postos de trabalho. “Este deve ser o destaque de janeiro, uma vez que os outros segmentos já vinham apresentando números melhores há alguns meses”, diz. Há sinais de retomada de contratações na construção por causa de empreendimentos que entraram na fase de construção.

A consultoria estima saldo de 44,6 mil na indústria, de 44 mil nos serviços e de 15,4 mil no setor agropecuário. Comércio deve destoar com demissões de 33,7 mil, ainda efeito do refluxo do período de Natal. Na média, a Pezco estima geração de 98,2 mil empregos líquidos no primeiro mês do ano.

O Itaú está ainda mais otimista e prevê criação de 105 mil vagas. “É um número compatível com o que esperamos para o ano, de geração de 1,1 milhão de vagas”, afirma o economista Artur Manoel Passos. Nos seus cálculos, feito o ajuste sazonal, o saldo de janeiro seria de 66 mil, o que levaria a média móvel trimestral de 48 mil em dezembro para 51 mil em janeiro. “O emprego formal continuará a melhorar ao longo de 2018”, diz.

Essa é também a avaliação do economista Tiago Barreira, do Ibre-FGV. A instituição prevê criação de 85 mil empregos formais em janeiro. O primeiro trimestre, diz, deve encerrar com um saldo de 270 mil vagas, que depois vai crescer a 400 mil vagas no segundo trimestre. “Janeiro já reflete essa tendência de crescimento”, diz. Indústria e serviços devem liderar a geração do mês. Já o Banco Fator espera um saldo positivo de 20 mil vagas, com destaque para a construção civil e a agropecuária.

No ano, em média, a expectativa de consultorias e instituições financeiras é da criação de 840 mil empregos formais. Mas a amplitude das estimativas é grande, vai de 366 mil a 1,1 milhão. Se realizada a estimativa média, ainda seria a mais baixa geração de empregos em um ano desde 2003, quando 860 mil foram criados.

Alguns indicadores reforçam o movimento positivo do emprego em janeiro. A indústria paulista contratou 10,5 mil trabalhadores no período, o melhor resultado para o mês desde 2012, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Entre 2005 e 2017, a média de contratações no primeiro mês do ano foi de 2,8 mil postos abertos.

“O desempenho de janeiro demonstra a consistência do processo de crescimento da economia. O emprego no setor manufatureiro tem mostrado resultados acima da média de forma consistente, seguindo o aumento de produção registrado pela indústria paulista no ano de 2017, que foi de 3,4%”, afirmou, em nota, o segundo vice-presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho.

Outro sinal positivo em janeiro foi o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que mede a percepção das pessoas a respeito do mercado de trabalho. Esse indicador teve queda expressiva de 3,6 pontos no mês passado, indicando uma melhora na percepção sobre o emprego. Em 96,7 pontos, contudo, o ICD permanece muito longe de seus melhores momentos, entre 2012 e 2013, quando oscilava em torno dos 60 pontos.

tags: Brasil

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Eugênio Aragão
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