Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de setembro de 2020
 
				O boletim diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (29), revela que o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 863 novos óbitos e 32.058 novos casos de coronavírus confirmados. O total de infecções, desde o início da pandemia, já chega a 4.777.522.
Desse total, 2,9% dos casos resultaram em morte (142.921); 10,5% dos pacientes estão em tratamento (499.513); e 86,6% dos brasileiros que contraíram o coronavírus estão recuperados (4.134.088).
Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações de alimentação da base de dados pelas equipes das secretarias de saúde. Já às terças-feiras, o número tem sido maior pelo envio dos dados acumulados do fim de semana.
As autoridades de saúde ainda investigam se outras 2.501 mortes foram provocadas por coronavírus.
Manaus
Ainda é cedo para dizer que uma “segunda onda” do novo coronavírus atingiu Manaus, mas o momento é de atenção. A afirmação é do pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do sistema Infogripe, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde e ativo desde 2014. Segundo ele, o aumento de casos na cidade é um fato que deve ser encarado com atenção, mas sem pânico.

“Falar de segunda onda pode ficar mais claro mais à frente, caso volte a ter um crescimento descontrolado, uma aceleração no contágio. A gente não está nessa fase, é um crescimento lento. Não é uma situação de pânico, porque não estamos na situação anterior, mas inspira cuidados”, disse ele.
Segundo o pesquisador, os dados mais recentes coletados pela Fiocruz mostram que a capital amazonense tem mostrado um crescimento no número de casos que, apesar de não ser rápido e intenso para caracterizar uma segunda onda deve ser visto com preocupação.
Um milhão
O mundo ultrapassou a marca de 1 milhão de mortes provocadas pelo novo coronavírus, segundo a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos e o Brasil são os países com os maiores números de óbitos.
Além da marca, a velocidade da pandemia também chama atenção: enquanto o mundo levou seis meses para registrar as primeiras 500 mil mortes, foram necessários somente três meses para registrar as outras 500 mil. As últimas 100 mil mortes foram registradas em 12 dias.
No último dia 17, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a aceleração da pandemia na Europa em setembro, impulsionada por altas nas transmissões diárias, principalmente na França e Espanha.
O Reino Unido, que também aparece com os vizinhos europeus na lista dos dez países com mais mortes no mundo, vive uma onda de novos contágios: houve dois dias de recordes diários na última semana.