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Brasil O caso da moça barrada em uma festa de formatura por estar acompanhada da namorada gera protestos na internet

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Luana (D) aponta para um possível ato de homofobia sofrido por sua filha, Milena.

O desabafo de uma mãe de Mogi das Cruzes (SP) vem se tornando um fenômeno no Facebook. Em seu relato, a advogada Luana Guimarães conta que sua filha, Milena Pimentel, de 16 anos, foi impedida de entrar na festa de formatura da prima, em um tradicional clube da cidade,  por não estar “convenientemente trajada para o evento”. Milena é homossexual e estava acompanhada da namorada.

No post, Luana aponta para um possível ato de homofobia sofrido por sua filha, que teria sido barrada, na verdade, por não estar de vestido. “Ela tem apenas 16 anos e ficou pra fora do evento de madrugada até poder finalmente pegar uma condução pra casa. Magoada e profundamente entristecida, narrou os fatos acontecidos para mim ao telefone, na manhã seguinte. Ela me disse que chorou na presença dos seguranças e sentiu-se muito humilhada”, relata a advogada em determinado momento do texto.

Lourdes Guimarães, avó de Milena, relatou o estado emocional da neta após o ocorrido. “Em um primeiro momento, ela se sentiu muito feliz ao ver a mãe sair em defesa dela assim, publicamente. Mas depois, ao ler alguns comentários maldosos, voltou a chorar bastante e ainda está muito comovida”, comenta a também advogada, que, junto à filha, ainda não decidiu se vai processar a escola e o clube.

Ana Paula Almeida, a gestora pedagógica do Colégio Santa Mônica, nega qualquer ato de discriminação. “As acusações são descabidas. Milena não participou da festa porque estava de calça jeans. Foi barrada, assim como outras pessoas também foram e são barradas em diversas festas, independentemente da orientação sexual, por não respeitar o traje solicitado no convite. Eu não posso vir trabalhar de biquíni, por exemplo”, ressaltou Ana Paula.

Em nota oficial, o colégio rechaça os comentários que circulam nas redes sociais sobre o incidente. “Fique claro que, para nós, as pessoas são iguais, sem distinção de sexo, raça e muito menos de preferência sexual”, diz um trecho do comunicado. (AG)

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