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Notícias O comércio na Grande Porto Alegre deve continuar com restrições até o fim do mês, mas o governador diz que está aberto ao diálogo

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Eduardo Leite (E) visitou hospital de campanha em Canoas neste sábado. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

Ao visitar neste sábado (18) o primeiro hospital de campanha montado em Canoas para pacientes de coronavírus, o governador Eduardo Leite repetiu a afirmação, feita na véspera, de que o funcionamento do comércio na Grande Porto Alegre deve ser mantido sob restrições até o fim do mês. Segundo ele, a situação é mais complicada que nas demais áreas do Estado, mas o Palácio Piratini está aberto ao diálogo.

“Estamos em um processo de migração para o distanciamento controlado, observando-se as situações de cada região”, declarou o chefe do Executivo. “Há uma forte interação dentro da Região Metropolitana, já que as pessoas moram em uma cidade e trabalham em outra, então a situação é muito mais complexa aqui do que em outras regiões do Rio Grande do Sul.”

“Então, é bastante difícil que [o relaxamento das medidas de isolamento] aconteça até o fim do mês, mas estamos abertos a ouvir os argumentos”, finalizou, referindo-se à pressão dos prefeitos de 40 municípios, alguns dos quais acusam o Palácio Piratini de “tratamento desigual” ao liberar a reabertura do comércio em outros locais cuja população é menor.

Na sexta-feira, Eduardo Leite já havia chamado a atenção para o fato de que, somadas, a capital gaúcha e outras cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre respondem por cerca de 40% da população do Rio Grande do Sul. Esse dado demográfico se torna ainda mais relevante, acrescentou ele, pelo fato de que aproximadamente 60% dos casos confirmados de Covid-19 são de moradores dessa parte do mapa.

Visita

As declarações foram feitas pela manhã, ao conhecer o primeiro hospital de campanha da cidade. Com 13 leitos clínicos e um de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), a unidade funciona 24 horas por dia em frente à Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Rio Branco e conta com duas salas de triagem, quatro consultórios, enfermaria, vestiários e banheiro. Os respiradores artificiais disponíveis utilizam sistema individual de oxigênio.

“Nos tranquiliza vermos essa estrutura de retaguarda pronta para atender a população”, frisou Leite, acompanhado pelo vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, e o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter. “Como estamos enfrentando um vírus que atinge qualquer pessoa, é fundamental que Estado e município estejam juntos.”

O paciente que buscar atendimento na Upa e apresentar sintomas respiratórios será imediatamente encaminhado ao hospital de campanha. Para casos graves, há um leito de UTI e, se for necessário, uma ambulância poderá transferir pacientes ao Hospital Universitário de Canoas, referência no tratamento da Covid-19.

Por turno, estarão à disposição quatro médicos, dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, dois recepcionistas e um controlador de fluxo.

A prefeitura de Canoas ainda deve abrir outros três hospitais com essa mesma estrutura, conforme a demanda de casos. “Somos uma das cidades mais preparadas para o atendimento a pacientes com coronavírus”, ressaltou o prefeito Busato. Ao todo, Canoas disponibilizará 932 leitos exclusivos para o atendimento à doença.

(Marcello Campos)

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