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Brasil O procurador da República anunciou jejum pela prisão de Lula. O juiz da Operação Lava-Jato disse que vai apoiá-lo: “Acompanhá-lo-ei em oração”

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"Foram para a cadeia algumas das pessoas mais poderosas do País, responsáveis por desvios bilionários", disse Dallagnol. (Foto: Pedro de Oliveira/ALEP)

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou no Twitter que a quarta-feira será decisiva na luta contra a corrupção no País.

Na postagem feita nesse domingo, Dallagnol escreveu que estará de jejum, em oração e torcendo pelo País. O STF (Supremo Tribunal Federal) retoma neste dia o julgamento que vai decidir se o ex-presidente Lula pode ser preso depois de ser condenado em segunda instância na Lava-Jato.

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que é evangélico, assim como Dallagnol, declarou apoio à ação do procurador. “Caro irmão em Cristo, como cidadão brasileiro e temente a Deus, acompanhá-lo-ei em oração, em favor do nosso País e do nosso Povo”, escreveu o juiz da Operação Lava-Jato.

Os ministros vão analisar o habeas corpus preventivo no qual a defesa de Lula tenta evitar a execução da pena de 12 anos e 1 mês de prisão após a rejeição dos recursos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. Deltan disse ainda que o cenário não é bom e que uma derrota” vai significar que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos jamais será responsabilizada na Lava-Jato e além.

Abaixo assinado

O procurador também divulgou um abaixo assinado no Twitter a favor da prisão depois da condenação em segunda instância. O manifesto é organizado pela ONG Observatório Social e conta com cerca de 55 mil assinaturas. O abaixo assinado deve ser entregue aos ministros do STF. O procurador Carlos Lima, que integra a equipe da força-tarefa da Lava-Jato, também se manifestou nas redes sociais sobre o assunto.

Durante a última semana, Lima fez várias postagens a respeito. Em uma delas, por exemplo, ele declara que a Constituição não permite a impunidade e que a prisão após a condenação em segundo grau é uma forma de compatibilizar o sistema. Em outra postagem Carlos Lima destaca que “o poder corrompe. A vontade de chegar ou voltar ao poder corrompe. É preciso respeito às instituições e a lei”.

Ministério Público

A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná informou que o órgão não irá se manifestar oficialmente sobre as postagens, no entanto, lembra que a instituição já vem se manifestando a favor do posicionamento adotado pelo STF em 2016. Na quarta-feira, os 11 ministros do STF vão julgar o habeas corpus preventivo no qual a defesa de Lula tenta evitar a execução da pena.

Nesse caso, o ex-presidente foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por meio da doação e reforma feita pela OAS no triplex do Guarujá em troca de contratos com a Petrobras.

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https://www.osul.com.br/o-coordenador-da-operacao-lava-jato-disse-que-estara-de-jejum-e-em-oracao-nesta-quarta-feira/ O procurador da República anunciou jejum pela prisão de Lula. O juiz da Operação Lava-Jato disse que vai apoiá-lo: “Acompanhá-lo-ei em oração” 2018-04-02
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