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Por Redação O Sul | 6 de junho de 2017
 
				O STF (Supremo Tribunal Federal) começou a discutir o foro privilegiado dos políticos. A análise foi interrompida na semana passada por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Existe, até agora, maioria para restringir o foro aos crimes relacionados ao exercício do mandato. Se prevalecer a tese do relator Roberto Barroso, um caso como o que envolve o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) recém-chegado ao Supremo seria resolvido na primeira instância. Caiado é alvo de inquérito por crime de lesão corporal.
O caso remonta a 2010, tempo em que ele era deputado federal e estava em campanha para renovar o mandato. Caiado foi acusado pelo ex-prefeito do município de Turvânia de ordenar que seguranças o agredissem. O curioso é que a Polícia Civil na cidade goiana levou praticamente sete anos para concluir o inquérito e dizer que o crime não foi comprovado, levando ao conhecimento da Justiça local. Após ouvido o Ministério Público, a juíza Luciana Nascimento Silva decidiu enviar a investigação ao Supremo.