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Geral O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde alertou que apenas uma vacina não será suficiente para derrotar a pandemia do coronavírus

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"Uma vacina vai completar as outras ferramentas que temos, não substituí-las", disse o diretor-geral da OMS. (Foto: Reprodução)

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou nesta segunda-feira (16) que apenas uma vacina não será suficiente para derrotar a pandemia da covid-19.

“Uma vacina vai completar as outras ferramentas que temos, não substituí-las”, declarou Tedros, durante o conselho executivo da OMS.

Desta vez, ele estava presente na sala, após ter-se posto em quarentena em 2 de novembro, por ter tido contato com uma pessoa com diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Em relação à vacina, o diretor-geral e outros diretores da OMS passaram os últimos dias amenizando o otimismo gerado pelo anúncio da Pfizer e da BioNTech de terem dados preliminares de uma vacina na fase III, com uma eficácia de 90%.

“Inicialmente, as quantidades serão limitadas e, portanto, terão prioridade o pessoal de saúde, os idosos e as pessoas de maior risco. E esperamos que isso reduza o número de mortes e permita aos sistemas de saúde resistir”, afirmou o diretor-geral.

“Mas isso ainda vai deixar muito espaço para o vírus operar”, insistiu, pedindo que não se abandonem as medidas de prevenção à propagação do vírus, como os testes e as quarentenas.

Moderna 

Na corrida por uma vacina segura e eficaz contra o novo coronavírus, cada vez mais imunizantes se aproximam da linha de chegada. Nesta segunda, a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou que sua vacina, a mRNA-1273, foi teve 94,5% eficácia na prevenção da covid-19, durante os estudos clínicos de fase 3 ainda não revisados.

Para chegar a essa conclusão sobre a taxa de eficácia, a análise verificou dados preliminares de 30 mil pessoas que participam dos testes, em especial, 95 pacientes positivos para a infecção do coronavírus, sendo que nem todos receberam o imunizante contra a covid-19. Vale destacar que essa taxa representa a proporção de redução de casos entre o grupo de pessoas vacinadas comparado com o grupo não vacinado (que recebeu o placebo, como é protocolar em estudos duplos-cegos).

De forma simplificada, afirmar que uma vacina apresenta 94,5% de eficácia, como a da Moderna, pode ser entendido como: uma pessoa vacinada tem 94,5% menos chances de contrair esta infecção, quando comprada com quem não recebeu o imunizante. A taxa não é 100% porque é muito raríssimo alguma vacina impedir, com absoluta certeza, uma infecção.

A vacina da Moderna funciona a partir de uma fórmula que carrega um RNA mensageiro (mRNA), de forma similar ao potencial imunizante da Pfizer, para a produção de proteínas virais do coronavírus no corpo humano, depois de duas doses. Além disso, essa pesquisa tem como parceiro com o National Institutes of Health (NIH), que é um dos maiores centros de pesquisa biomédica dos EUA. Sobre essa similaridade entre as vacinas, o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, explica: “Essas são duas vacinas excelentes que vão ajudar muitos americanos e ajudar muitas pessoas em todo o mundo”.

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