Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de março de 2021
A moeda norte-americana voltou a aproximar-se de R$ 5,70, influenciado pelo cenário externo. O dólar comercial fechou esta sexta-feira (5) vendido a R$ 5,684, com alta de R$ 0,025 (+0,45%). A cotação registrou valorização durante todo o dia, afetada pela alta no rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano. Na semana, a divisa acumula valorização de 1,39%.
Na quinta-feira (4), o dólar comercial fechou vendido a R$ 5,658, com recuo de R$ 0,006 (-0,11%). No ano, o avanço da moeda já é de 9,54%.
Bolsa de valores
Já a Bolsa de valores brasileira fechou a semana no positivo, depois de três semanas seguidas de queda. Esta sexta-feira foi marcada pelo otimismo na Bolsa. O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira aos 115.202 pontos, com alta de 2,23%. O indicador, que iniciou a semana em forte queda, recuperou-se nos últimos dias e acumulou alta de 1,39%.
A aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial pelo Senado ainda repercute no mercado de ações. O texto permite a recriação do auxílio emergencial, no valor total de até R$ 44 bilhões, em troca de medidas de ajuste fiscal no médio prazo e no longo prazo. A Câmara pretende votar a proposta em dois turnos na próxima semana.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a chamada PEC Emergencial será votada na próxima semana. Segundo ele, a expectativa é que o texto tenha sua admissibilidade aprovada na terça-feira (9) e o primeiro e o segundo turnos no dia seguinte, se tiver acordo com a maioria dos líderes.
Apesar do alívio no cenário interno, o mercado financeiro foi afetado por fatores externos. Na quinta-feira (4) o presidente do Fed (Federal Reserve), o Banco Central norte-americano, Jerome Powell, disse que a autoridade monetária da maior economia do planeta não pretende agir por enquanto para conter a alta nos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
Considerados os investimentos mais seguros do mundo, os títulos públicos norte-americanos estão com os juros no maior nível desde fevereiro do ano passado, antes do início da pandemia de Covid-19. Taxas mais altas nesses papéis estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar. As informações são da Agência Brasil, da agência de notícias Reuters, da Agência Câmara de Notícias e do portal de notícias G1.