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Brasil O dólar voltou a custar 3 reais e 70 centavos e atingiu o menor valor no período de dois meses

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Saída de capital registrada em agosto foi a maior desde março, quando investidores tiraram US$ 10,5 bi depois que a reforma da Previdência foi engavetada. (Foto: Reprodução)

Uma quarta-feira (25), de boas notícias tanto no mercado brasileiro quanto pelo mundo fez a cotação do dólar perder valor frente o real e a Bolsa de Valores, B3, registrar forte valorização.

O dólar perdeu valor ante todas as moedas de economias emergentes e fechou o dia em queda de 1,04%, cotado a R$ 3,7045. O valor para a moeda também é o menor desde o dia 25 de maio, quando fechou cotada em R$ 3,66.

A desvalorização da divisa ocorreu em função do aumento das expectativas em relação ao encontro entre presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Pouco antes do início da reunião, Trump afirmou que deseja ter um pacto comercial justo com a União Europeia. “Espero que possamos resolver algo”, disse o presidente americano ao lado de Juncker. O líder europeu, por sua vez, comentou que “necessitamos focar na redução de tarifas, e não no aumento” e que os dois lados são aliados, e não inimigos.

Na mínima do dia, o dólar chegou a marcar R$ 3,69, em queda de 1,22%. “A desvalorização do dólar resulta de um conjunto de fatores. Um deles é a ausência de notícias negativas”, complementa a estrategista do banco Ourinvest, Fernanda Consorte. Na cena externa, ela observa que o noticiário desta quarta-feira não trouxe nenhuma surpresa negativa ou que elevasse a já tensa relação entre gigantes do comércio global.

Ao contrário disso, o noticiário dos últimos dias tem como destaque uma série de iniciativas a favor do livre comércio, como ressaltou Fernanda. Ela citou a aproximação da União Europeia com o Japão, o tom da reunião do G-20 no fim de semana passado, o fórum que reúne representantes dos Brics na África do Sul, entre outros. “O mundo está tentando se unir contra a guerra comercial”, afirmou Fernanda.

Bolsa

A Bolsa brasileira acompanhou o apetite por risco, incentivado pelas boas notícias no cenário internacional e desde o início do dia operou em alta. Com resultados mais fortes que o esperado, as ações de empresas, como Pão de Açúcar e Santander, que divulgaram seus números entre a noite de segunda (23), e a manhã desta quarta, foram destaque na Bolsa. Pão de Açúcar subiu mais de 7% e liderou as altas do Ibovespa. O Santander não apenas registrou bom desempenho como também puxou os papéis de outros bancos.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia em alta de 1,34%, aos 80.218,04 pontos. A Bolsa não fechava o pregão no patamar dos 80 mil pontos desde o dia 23 de maio.

“O desempenho do setor financeiro hoje na bolsa foi um reflexo do balanço do Santander. Os papéis de outros bancos acabaram subindo na expectativa de que os próximos balanços também venham positivos. No ano, o setor apresenta um excelente resultado, com alta, por exemplo, de até 15% no preço das ações do Itaú, 7,38% no BB e 3,8% no Bradesco”, destaca Luiz Roberto Monteiro, operador da Corretora Renascença.

As ações dos bancos, que têm grande peso no índice, subiram em bloco neste pregão. As units do Santander tiveram a maior alta entre as grandes instituições, com ganho de 5,26%, a R$ 35,84. Também fecharam no campo positivo Bradesco ON (2,46%, a FR$ 28,70), Bradesco PN (1,82%, a R$ 31,36), Itaú PN (3,15%, a R$ 46,79) e Banco do Brasil ON (1,60%, a R$ 33,57).

O otimismo com o resultado do Santander no Brasil prevaleceu. O banco foi o primeiro a divulgar os resultados entre as grandes instituições. O lucro líquido no conceito gerencial, que não exclui o ágio de aquisições, foi de R$ 3,025 bilhões no segundo trimestre. o BTG Pactual avaliou os números, no geral, como fortes em praticamente todos as linhas.

Outra empresa que teve destaque no pregão desta quarta-feira foi a Eletrobras. A expectativa com o leilão de privatização da Companhia Energética do Piauí, nesta quinta-feira (26), fez as ações da companhia ganharem força . Os papéis ordinários da companhia tiveram alta de 4,49%, para R$ 17,92, e os PNB subiram 4,61%, para R$ 20,19. “O leilão já é amanhã e ninguém conseguiu cancelar. Isso significa que os próximos certames seguirão o mesmo caminho”, diz Monteiro. Da Renascença.

tags: economia

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