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Política O doleiro Alberto Youssef foi preso, solto, preso e solto novamente em 24 horas

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O doleiro Alberto Youssef foi um dos primeiros presos na Lava-Jato, em março de 2014. (Foto: Reprodução TV)

O doleiro Alberto Youssef teve um novo alvará de soltura concedido nessa terça-feira (21). Ele havia sido preso na última segunda-feira (20), conseguiu uma liminar para revogação da detenção e teve outra decisão para que permanecesse preso.

Agora, o desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, concedeu uma segunda liminar nessa terça para que Youssef seja solto.

O doleiro havia sido preso na segunda, por ordem do juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Na argumentação para a primeira decisão, o magistrado defendeu que ele “foi um verdadeiro arquiteto de diversas organizações criminosas ao longo dos últimos vinte anos, sendo certo que a sua multirreincidência revela sua incompatibilidade com o regime de liberdade provisória sem condições”.

Além disso, destacou que Youssef, que tem acordo de delação premiada firmado, teria mudado de endereço sem comunicar a Justiça previamente e que a atual condição de plena liberdade contribuiu para a sensação de impunidade nos seus casos.

O magistrado também destacou que a medida visava garantir a ordem, visto que ele tem elevada periculosidade social por ser reincidente em crimes de colarinho branco e lavagem de dinheiro. Assim, não falou contra a validade do acordo de delação premiada firmado, mas do “âmbito de sua abrangência”.

Então, Marcelo Malucelli concedeu uma liminar para soltura de Youssef, que logo em seguida foi revertida com uma nova decretação de prisão preventiva por Appio.

Tempo depois, ainda nessa terça, o desembargador Malucelli deferiu uma nova decisão de soltura, entendendo que “inexiste alteração fática ou documento novo juntado que justifique a mudança de entendimento exarada em decisão que havia dado às 15h”, de acordo com o TRF-4.

“Nesse contexto, revela-se ilegal a decretação da prisão preventiva de ofício”, concluiu.

Condenações

Youssef foi condenado na Operação Lava-Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos, considerado peça-chave na revelação do esquema de corrupção na Petrobras.

Porém, como assinou acordo de delação premiada, ficou apenas três anos preso, entre 2014 e 2017. Posteriormente, passou para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

Ele também esteve envolvido no caso Banestado, que investigou o envio ilegal de dinheiro para o exterior por meio do Banco do Estado do Paraná. Foi preso à época, assinou o primeiro acordo de colaboração da história brasileira e tinha se comprometido a não praticar novos crimes.

 

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