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Mundo O encontro de Trump e Obama no funeral de George Bush gerou um desconforto. Trump não quis cumprimentar Bill e Hillary Clinton

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No primeiro encontro entre eles desde a posse de Donald Trump, o atual presidente cumprimenta Barack Obama durante o funeral de George H. W. Bush. (Foto: Reprodução)

O funeral do 41º presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, iniciado na manhã desta quarta-feira (5), reuniu na Catedral Nacional de Washington os quatro ex-presidentes vivos dos Estados Unidos e o atual mandatário — e gerou um momento de grande desconforto entre eles.

Pelo protocolo oficial, Donald Trump e a primeira-dama, Melania, tiveram que se sentar ao lado de Barack Obama (2009-2017) e de sua mulher, Michelle.

O republicano cumprimentou o antecessor e a ex-primeira dama, que reagiram com uma expressão de poucos amigos, e ignorou Bill (1993-2001) e Hillary Clinton e Jimmy (1977-1981) e Rosalynn Carter.

Bill Clinton chegou a olhar diretamente para o presidente, mas não foi correspondido. A esposa, por sua vez, manteve-se impassível.

O quarto ex-presidente vivo é o filho do morto, o republicano George W. Bush (2001-2009), que fez o discurso principal da cerimônia. Ele compareceu à catedral acompanhado da mulher, Laura, e dos irmãos, incluindo o ex-governador da Flórida Jeb.

Hillary foi adversária de Trump nas eleições presidenciais de 2016 e é alvo constante de seus ataques (ele a chama nas redes sociais de “crooked Hillary”, algo como “Hillary trapaceira”). No passado, os dois casais já foram próximos.

O único dos ex-presidentes que não está entre os alvos constantes de Trump é Carter, que já chegou a dizer que o republicano é tratado de forma injusta pela imprensa. Aos 94 anos, ele é o mais velho dos ex-presidentes ainda a vivos.

É a primeira vez que Trump se encontra com os ex-mandatários desde a sua cerimônia de posse, há dois anos

O presidente foi convidado para o funeral de Barbara Bush, esposa de George H. W. Bush, realizado em abril, mas não compareceu. Também não foi ao funeral do senador republicano John McCain, em setembro, mas, dessa vez, por falta de um convite.

Na ocasião, Obama o criticou de forma tácita durante seu discurso.

Antes do funeral de Bush, Trump escreveu em uma rede social que seria “um dia de celebração para um grande homem que levou uma vida longa e distinta”. “Ele fará falta!”, disse.

Além dos ex-presidentes, foram prestar as últimas homenagens a Bush a chanceler alemã, Angela Merkel, os ex-vice presidentes Dick Cheney, Joe Biden e Al Gore, o ex-secretário de Estado Colin Powell, a juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg e o advogado de Trump e exprefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.

O ex-presidente George W. Bush, filho mais velho de Bush, o biógrafo presidencial Jon Meacham, o ex-primeiro ministro canadense Brian Mulroney e o ex-senador pelo estado de Wyoming Alan Simpson ficaram encarregados das eulógias. Trump não discursou no funeral, a pedido do homenageado, quebrando uma tradição.

Bush filho provocou risadas e lágrimas na plateia durante a homenagem ao pai, descrito como um homem otimista e altruísta que buscava o bem de todos. “Ele me mostrou o que significa ser um presidente que serve com integridade, lidera com coragem e age com amor em seu coração para os cidadãos de nosso país”, afirmou.

Evocando uma expressão usada com frequência pelo ex-presidente, que já foi ridicularizada por Trump, disse que “o seu foi o mais brilhante dos mil pontos de luz.”

Brian Mulroney se referiu a Trump durante a sua fala, sem citá-lo nominalmente. Relembrou que o 41º presidente foi o responsável pelo início da negociação do Nafta e afirmou que o acordo entre Estados Unidos, México e Canadá foi “modernizado e melhorado” por administrações subsequentes.

A renegociação do tratado foi uma das principais promessas de campanha de Trump. O acordo trilateral agora se chama United States-Mexico-Canada Agreement, mas ainda precisa ser aprovado pela Câmara para entrar em vigor.

O corpo do ex-presidente, que estava no Capitólio desde a última segunda (3), chegou à catedral por volta das 11h (14h no horário de Brasília-DF). Ele será enterrado nesta quinta (6) ao lado da mulher e da filha Robin, morta aos 3 anos em 1953, nos fundos da Biblioteca Bush, localizada na cidade de College Station, a 145 quilômetros de Houston.

George H. W. Bush, último presidente dos Estados Unidos da geração que lutou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), morreu na última sexta (30), aos 94 anos. Ele sofria havia anos de Parkinson e já havia sido internado por causa de uma infecção no sangue.

 

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