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Geral O Estados Unidos realizam a décima terceira e última execução no corredor da morte sob a administração de Donald Trump

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Homem foi morto na penitenciária federal de Terre Haute, Indiana. (Foto: Reprodução)

O governo dos Estados Unidos realizou na manhã deste sábado (16) a 13ª e última execução federal sob o governo do presidente Donald Trump, poucos dias antes de Joe Biden assumir o cargo. O presidente eleito prometeu tentar acabar com a pena de morte no país.

Dustin Higgs, 48, foi declarado morto às 01h23min (hora local), segundo comunicado da Federal Bureau of Prisons (BOP), agência do Departamento de Justiça responsável pelo sistema federal de prisões.

Higgs foi condenado e sentenciado à morte em 2001 por supervisionar o sequestro e assassinato de três mulheres em uma reserva federal de vida selvagem em Maryland no ano de 1996: Tanji Jackson, Tamika Black e Mishann Chinn.

Em suas últimas palavras, Higgs parecia calmo e desafiador, de acordo com um repórter que serviu como testemunha da imprensa.

“Eu gostaria de dizer que sou um homem inocente”, disse ele, mencionando as três mulheres pelo nome. “Eu não ordenei os assassinatos”, completou.

O Departamento de Justiça o executou com injeções letais de pentobarbital, uma droga que induz à morte, na prisão em Terre Haute, Indiana.

“O governo segue com sua matança sem precedentes tirando a vida de Dustin Higgs, um homem negro que nunca matou ninguém, no aniversário de Martin Luther King”, disse Shawn Nolan, um dos advogados de Higgs.

“Dustin passou décadas no corredor da morte em confinamento solitário ajudando outras pessoas ao seu redor, enquanto trabalhava incansavelmente para lutar contra suas condenações injustas”, completou.

O governo federal executou 10 pessoas em 2020, mais de três vezes mais do que nas seis décadas anteriores. Desde 1963, apenas três pessoas haviam sido executadas pelo governo federal antes da gestão de Trump.

Lisa Montgomery e Corey Johnson

Na última quarta-feira (13), o governo federal dos Estados Unidos executou uma mulher condenada por um crime pela primeira vez depois de quase 70 anos.

O presidente, um defensor da pena de morte, ignorou uma petição de clemência apresentada por apoiadores de Lisa Montgomery, de 52 anos, a condenada. 

Na quinta-feira (14), o governo dos Estados Unidos executou Corey Johnson, condenado pelo assassinato de sete pessoas, que tinha deficiência intelectual e estava com Covid-19. Ele foi declarado morto às 23h34min (horário local) também no presídio em Terre Haute, em Indiana. Johnson, de 52 anos, foi condenado pelo assassinato de sete pessoas na Virgínia em 1992, quando fazia parte de uma quadrilha de tráfico de drogas.

Suas condenações foram por ser o atirador em um assassinato triplo e por participar de outros quatro assassinatos capitais, incluindo atirar em um traficante rival 15 vezes. Foi possível ouvir aplausos da sala reservada para os parentes das vítimas. As informações são do portal de notícias G1.

 

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