Esporte O ex-atacante Ronaldo Fenômeno disse que era mais difícil ser o melhor jogador do mundo em sua época. Ele é mais um a fazer comparações entre atuais e antigas estrelas do futebol
Por Redação O Sul | 4 de janeiro de 2018
O ex-atacante Ronaldo Nazário, o “Ronaldo Fenômeno”, é mais uma celebridade do futebol a se manifestar sobre a polarização entre Messi e Cristiano Ronaldo no futebol mundial e a fazer uma comparação entre o nível da geração de futebolistas em que jogava e a atual. Em entrevista ao jornal alemão “Bild”, ele disse que era mais difícil ser o melhor jogador do mundo na época em que atuou profissionalmente (1993-2011).
“Na minha geração, a concorrência era muito maior que agora, sem querer menosprezar Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, que lutarão pelo título de melhor do mundo nos próximos anos”, frisou o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira. “Mas naquela época tínhamos Zidane, Rivaldo, Figo, eu e, logo depois, o Ronaldinho Gaúcho. Essa foi uma geração em que ser o melhor era muito mais difícil.”
A declaração é parecida com a de Rivaldo, que afirmou recentemente que, se jogasse atualmente, teria mais do que apenas uma Bola de Ouro. Ele também avaliou que a polarização entre o argentino e o português mostra que os outros jogadores não são tão bons.
Neymar
Na mesma entrevista, Ronaldo comentou a saída de Neymar do PSG (Paris Saint-Germain), em agosto passado. “Não sei o que há por trás dessa transferência, talvez um problema com a presidência do Barcelona”, cogitou. “Mas a saída de Neymar do Barcelona tem muitos paralelismos com o que aconteceu comigo em 1997. Fui para a Inter de Milão quando a Liga Italiana era muito mais forte que a Liga Francesa de hoje.”
A mágoa de Ronaldo com a diretoria do Barcelona veio à tona recentemente, quando o ex-jogador, ao comentar o caso de Philippe Coutinho, que deseja trocar do Liverpool (Inglaterra) pelo Barça, afirmou que “os brasileiros sempre são tratados mal no clube no final da passagem, apesar de todas as contribuições e dedicação”. Ele citou como exemplos Ronaldinho Gaúcho, Neymar e ele próprio.
