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Brasil O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza virou réu na Operação Lava-Jato

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Ex-petista quer volta à Câmara pelo Avante-SP. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância, aceitou nessa quarta-feira a denúncia contra o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza e outros nove acusados de envolvimento nos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Quando exercia o seu mandato legislativo, ele foi líder do PT na Câmara dos Deputados. Hoje, aos 62 anos, ele é novamente candidato a deputado federal de São Paulo pelo Avante.

A sua prisão, em caráter temporário, ocorreu em 2017, durante a deflagração da 44ª fase da Operação Lava-Jato, denominada “Abate”. Mas acabou solto em 22 de agosto de 2017, após Sérgio Moro fixar a fiança em R$ 1,5 milhão, que ainda não foi paga.

O despacho, o magistrado sublinhou que “o investigado tem condições de arcar com a fiança e que não está sendo sincero com a Justiça”.

Trajetória em Brasília

Eleito deputado federal em 2006, Vaccarezza se tornou líder do PT na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2009. Em janeiro do ano seguinte, passou a liderar o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa, permanecendo na função até março de 2012, já na gestão de Dilma Rousseff à frente do Palácio do Planalto.

Em 2014, não conseguiu se reeleger e atribuiu sua derrota ao PT, do qual desembarcou em agosto de 2016, quando Dilma já havia sofrido o impeachment. Nesse mesmo ano, assinou ficha no PTdoB.

Em 2017, foi preso em São Paulo, durante a 43ª e 44ª fases da Lava-Jato e em agosto do mesmo ano se afastou da presidência estadual do Avante para se dedicar a sua defesa no processo contra ela no âmbito da força-tarefa.

Outros réus

Além de Vaccarezza, passam a responder como réus no processo os seguintes acusados:

– Bo-Hans Vilhelm Ljungberg;

– Bruno Golçalves Luz;

– Carlos Henrique Nogueira Herz;

– Carlos Roberto Martins Barbosa;

– Jorge Antônio da Silva Luz;

– Luiz Eduardo Loureiro Andrade;

– Márcio Albuquerque Aché Cordeiro;

– Paulo Sérvio de Vaz Arruda;

– Rafael Aché Cordeiro.

Esquema ilícito

As investigações desse processo tiveram início após depoimentos de delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e miram um esquema de corrupção relativo ao fornecimento de asfalto pela empresa Sargeant Marine à Petrobras.

De acordo com a Lava-Jato, houve pagamento de propinas mediante transferências bancárias no exterior, com base em anotações de agendas e arquivos apreendidos em fases anteriores da operação.

Na decisão, Moro ressaltou que as vantagens indevidas totatizaram US$ 2,1milhões, em troca da contratação da Sargeant Marine como fornecedora de asfalto à estatal petroleira, em detrimento da participação da empresa Asphaltos Trade.

Vacarezza teria recebido US$ 518,5 mil como propina, com o auxílio de Paulo Sérgio Vaz de Arruda. Parte desse valor foi apreendida na residência de Vaccarezza.

“Relativamente ao ex-deputado federal Cândido Elídio de Souza Vaccarezza, observo que há, em cognição sumária, três depoimentos que o incriminam, especificamente de Paulo Roberto Costa, Jorge Antônio da Silva Luz e Bruno Gonçalves Luz”, frisou Moro.

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