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Brasil O ex-ministro da Agricultura lamentou as “besteiras” do ministro da Educação contra a China

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"Essas besteiras, conversas desconexas e coisas irresponsáveis ditas por pessoas do nosso governo, prejudicam as relações comerciais", disse o ex-ministro. (Foto: Divulgação)

O ex-ministro da Agricultura, o empresário Blairo Maggi criticou as “besteiras” proferidas pelo governo Bolsonaro contra a China, principal parceiro comercial do País.

“Ao longo dos 2 anos e 7 meses em que fui ministro da Agricultura, estive por várias vezes em missão comercial na China e pude aprender e respeitar seus costumes. Por essa razão, eu diria que essas besteiras, conversas desconexas e coisas irresponsáveis ditas por pessoas do nosso governo, prejudicam as relações comerciais, o relacionamento e os laços de confiança que ambos os governos buscaram construir ao longo dos tempos”, diz Maggi.

O ex-ministro lembra que o povo chinês tem um orgulho de sua cultura e do potencial do país. “Eles prezam pela formalidade, a amizade e o bom diálogo. Nós brasileiros, sobretudo as nossas autoridades, devemos entender e respeitar isso!”

No fim de semana, depois da crise diplomática aberta por Eduardo Bolsonaro, que acusou os chineses de espalharem o coronavírus deliberadamente no mundo, foi a vez do ministro da Educação, Abraham Weintraub meter o bico onde não foi chamado e provocar novo atrito diplomático com a China.

Denúncia ao Supremo

O historiador e colunista da Fórum Vinicius Gomes Wu apresentou uma notícia-crime por racismo contra o ministro da Educação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ação, Wu argumenta que Weintraub, por suas recentes declarações contra a China, incorreu no crime de racismo, conforme previsto na Constituição brasileira: “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

No último sábado (4), o ministro publicou a capa de uma edição do gibi da Turma da Mônica que se passa na China e usou a fala típica do personagem Cebolinha, que troca o R pelo L, para ridicularizar a forma como imigrantes asiáticos falam português. Weintraub ainda insinuou que a China obteria benefícios com pandemia de coronavírus.

Apesar da reação da Embaixada da China no Brasil, o ministrou do governo Bolsonaro retomou as declarações racistas e em uma live do deputado filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, e em uma entrevista na TV Bandeirantes. Todos os episódios foram relatados na notícia-crime, bem como os laços significativos entre Brasil e China.

“A manifestação do Noticiado, além de indigna e repugnante, é totalmente incondizente com o padrão de conduto exigido de um ministro de Estado, prejudica o Brasil em suas relações internacionais e discrimina gravemente o povo chinês e os descendentes de chineses que têm em nosso país sua pátria e sua casa”, afirma Wu, em trecho da notícia-crime a que a Fórum teve acesso. As informações são do site Conversa Afiada.

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