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Notícias O ex-ministro Nelson Teich recusou o convite para ser conselheiro do Ministério da Saúde, dizendo: “Não seria coerente”

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Teich, que assumiu o lugar do também médico Luiz Henrique Mandetta, deixou o cargo no dia 15 de maio. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou, neste sábado (23), ter recusado o convite para ser conselheiro da pasta. De acordo com ele, “não seria coerente” aceitar o cargo. O convite foi feito pelo general Eduardo Pazuello, interino do Ministério da Saúde.

“Agradeço ao Ministro Interino Eduardo Pazuello pelo convite para ser Conselheiro do Ministério da Saúde, mas não seria coerente ter deixado o cargo de Ministro da Saúde na semana passada e aceitar a posição de Conselheiro na semana seguinte”, escreveu Teich em uma rede social.

Pazuello, que não tem formação na área da saúde, foi nomeado pelo próprio Teich, que é médico oncologista.

“Uma condução técnica do Sistema de Saúde significa uma gestão onde estratégia, planejamento, metas e ações são baseadas em informações amplas e precisas, acompanhadas continuadamente através de indicadores. Desejo ao Ministro Interino Eduardo Pazuello todo o sucesso na condução do Ministério da Saúde e estou à disposição para que a transição aconteça da melhor forma possível”, completou Teich em uma série de publicações.

O ex-ministro Teich, que assumiu o lugar do também médico Luiz Henrique Mandetta, deixou o cargo no dia 15 de maio, antes de completar um mês à frente do Ministério da Saúde. Apesar de uma nota oficial do ministério dizer que ele pediu demissão, assessores da Saúde afirmaram que o médico foi demitido.

Antes de deixar o cargo, Teich teve desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro sobre os seguintes itens:

1-O uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS (Sistema Único de Saúde) e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento;

2-O decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica;

3-E detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente Bolsonaro defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.

O Ministério da Saúde foi consultado sobre a recusa do ex-ministro Teich e não havia feito um pronunciamento até o fechamento desta edição.

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