Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2019
O Facebook removeu 3,2 bilhões de contas falsas entre abril e setembro deste ano, juntamente com milhões de publicações sobre abuso infantil e suicídio, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (13).
O volume é mais que o dobro que o número de 1,55 bilhão de contas falsas removidas durante o mesmo período do ano passado, segundo o relatório.
A maior rede social do mundo também revelou pela primeira vez quantas publicações removeu do Instagram, que tem sido identificado como uma área crescente de preocupação sobre conteúdo mentiroso, segundo pesquisadores.
O relatório afirma que o Facebook proativamente detectou conteúdo afiliado a organizações terroristas em 98,5% das vezes em sua rede social e 92,2% no Instagram.
A companhia também removeu mais de 11,6 milhões de trechos de conteúdo que exibe nudez infantil e exploração sexual de crianças no Facebook e em 754 mil casos no Instagram no terceiro trimestre.
O Facebook também divulgou informações sobre suas ações relacionadas a conteúdo envolvendo suicídio pela primeira vez. A rede social afirmou que removeu cerca de 2,5 milhões de publicações no terceiro trimestre que mostravam ou encorajavam o suicídio ou automutilação.
A companhia também removeu cerca de 4,4 milhões de publicações envolvendo venda de drogas no trimestre.
Facebook Pay
O Facebook anunciou nesta semana que lançará um novo serviço de pagamento. O Facebook Pay ajudará a fazer transações financeiras nas diferentes plataformas de mídia social da companhia, incluindo WhatsApp, Instagram, Messenger e o próprio Facebok.
O Facebook Pay será lançado no Facebook e Messenger nesta semana apenas nos EUA. A empresa afirma que o serviço permite que usuários transfiram dinheiro ou façam pagamentos, e funcionará com diferentes bandeiras de cartões de crédito e débito, além do PayPal.
A empresa se apressou em dizer que o novo serviço utiliza estruturas financeiras já existentes, e não está conectado ao projeto da moeda digital libra, apresentado pela companhia em maio. A empresa vem sendo amplamente criticada pelo libra por autoridades e reguladores dos EUA e da Europa, o que acabou forçando a saída de parceiros importantes recentemente.
Como segurança, o Facebook Pay terá a opção de adicionar um PIN ou usar biometria em seus smartphones, incluindo identificação facial para segurança. O Facebook disse que o serviço coletará informações do usuário, como métodos de pagamento, datas, detalhes de contato e cobrança quando uma transação for feita e que usará os dados para vender anúncios direcionados aos usuários – é uma abordagem diferente da prometida em relação à libra, que falava em transações anônimas e barrava vender dados para anunciantes.