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Mundo O Facebook tomará medidas agressivas para “restringir a circulação de conteúdos” em sua plataforma se a eleição presidencial americana se transformar em caos

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As redes sociais, sobretudo o Facebook, enfrentam grande pressão para controlar o conteúdo político relacionado à eleição. (Foto: Reprodução)

A próxima eleição presidencial dos Estados Unidos está marcada para 3 de novembro e, naturalmente, o assunto começa a ganhar destaque nas redes sociais. As discussões devem ficar mais intensas nas próximas semanas, mas o Facebook já avisou: se o assunto gerar “caos” na rede social, poderá restringir a circulação de conteúdo político ou ligado ao tema de alguma forma.

Quem deu o recado é Nick Clegg, líder de assuntos globais do Facebook, em entrevista ao Financial Times. Há uma boa razão para a companhia manifestar preocupação com o assunto: a rede social foi acusada de não fazer o suficiente para evitar a propagação de conteúdo manipulativo na eleição presidencial de 2016, o que teria inclusive favorecido Donald Trump.

As declarações polêmicas do atual presidente dos Estados Unidos, a guerra comercial travada contra a China e os efeitos da pandemia estão entre as pautas que devem ter grande peso sobre a próxima eleição. O problema é que esses e outros tópicos podem transformar o Facebook em um “campo de batalha”.

Clegg explica que a companhia traçou planos para lidar com diversos cenários relacionados à eleição que poderiam repercutir caoticamente dentro da rede social, por exemplo, agitação civil generalizada e “dilemas políticos” relacionados a votos presenciais contados mais rapidamente do que votos por correios (uma opção importante para estes tempos de pandemia).

Não está claro como esses planos vão funcionar, mas é pouco provável que Nick Clegg esteja blefando sobre eles. As redes sociais, sobretudo o Facebook, enfrentam grande pressão para controlar o conteúdo político relacionado à eleição.

O temor é o de que as redes sociais sirvam de palco para a desinformação, incentivo a protestos violentos, manifestações de ódio, repressão eleitoral e por aí vai. Não que esses problemas sejam inéditos para o Facebook, mas, dado o momento político, teme-se que eles alcancem proporções nunca antes atingidas.

Uma fonte próxima ao Facebook informou que a companhia tem planos para lidar com cerca de 70 cenários diferentes. Pode parecer exagero, mas a próxima eleição presidencial tem tudo para ser bastante conturbada. Entre as preocupações atuais está até a de que Donald Trump recorra às redes sociais para convocar protestos vigorosos em caso de resultados desfavoráveis a ele.

O Facebook já havia anunciado medidas para conter desinformação ou manipulação política, mas as declarações de Nick Clegg dizem respeito a situações extremas que, como tal, exigirão reações enérgicas. Por conta disso, toda decisão de alto risco caberá unicamente a um time de executivos do alto escalão do Facebook, incluindo o próprio Clegg.

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