Por Redação O Sul | 4 de maio de 2018
O 14º Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal será realizado em 15 cidades brasileiras neste mês. A partir desta sexta-feira (04) até domingo (06), o evento ocorre nas cidades de Porto Alegre, Salvador (BA) e São Paulo (SP). De 18 a 20 de maio, o feirão será realizado nas cidades de Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Uberlândia (MG) e, de 25 a 27 de maio, em Brasília (DF), Belém (PA), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
Porto Alegre
Na Capital gaúcha, o feirão ocorre no Centro de Eventos da Pucrs, localizado na avenida Ipiranga, 6.681, prédio 41. Nesta sexta-feira e no sábado, o atendimento vai das 10h às 20h. No domingo, ocorre das 10h às 18h. A entrada é gratuita. Do total de empreendimentos disponíveis, cerca de 6,9 mil são novos e 2,8 mil usados.
A Caixa tem R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional para 2018 e é responsável por cerca de 70% do total das operações para aquisição da casa própria. Neste ano, o feirão será realizado com mais de 1.100 parceiros: 559 construtoras e 422 correspondentes imobiliários, além de 124 imobiliárias.
Imóveis da Caixa
Aproximadamente 11 mil imóveis de propriedade da Caixa estarão disponíveis para venda por meio de licitação aberta, venda direta e leilão. Para isso, a Caixa disponibilizará um estande específico com a participação de empregados do banco e corretores.
Dicas
Pesquise antes sobre os empreendimentos nos quais tem interesse e as empresas que os vendem. “Procure sempre saber em detalhe sobre o imóvel que você quer”, disse o presidente da Caixa, Nelson de Souza, durante conferência on-line sobre o feirão. “Se for um imóvel já pronto, faça uma visita, ande por ele, verifique a localização, vê se é aquilo mesmo que quer.”
É importante saber sobre a reputação da construtora ou incorporadora. Pesquisas como estas podem ser feitas em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e sites de reclamação. Visite vários estandes e compare. Uma vez no feirão, uma dica primordial é consultar mais de uma empresa.
Nunca feche negócio na primeira opção, mesmo que ela já pareça ser o que você procura. Muitos especialistas lembram que não é necessário finalizar a compra na hora. Há a opção de sondar os empreendimentos durante o evento e tomar um tempo para visitá-los e orçá-los com mais calma depois.
Há perguntas importantes que devem ser feitas em cada um dos estandes que visitar, para que possa comparar os imóveis direito e também evitar surpresas depois. A mais importante delas é verificar o custo total envolvido na transação. Certidões em cartório e custos relacionados ao financiamento, como emissão de contrato, taxas de administração e seguro, são alguns destes gastos.
Para apartamentos em construção, deve-se lembrar que o valor inicial das parcelas continua sendo reajustado pela inflação até o momento da entrega das chaves. Questionar a situação exata do imóvel também é importante.
A Caixa aceita um máximo de 30% de comprometimento da renda mensal com as parcelas de seu financiamento. Ou seja, para alguém que ganhe R$ 5.000 por mês, a parcela máxima que o banco irá aprovar será de R$ 1.500.
A boa notícia é que mais de uma pessoa pode se responsabilizar pelo empréstimo e, com isso, somar sua renda à declaração, aumentando a prestação permitida. Mesmo que o limite de financiamento aceito pela maioria dos bancos seja de 30% da renda, o ideal é manter essa proporção a menor possível.
Mais dicas
O imóvel que você pretende comprar está localizado em uma rua tranquila ou barulhenta, com bares ou feira livre? Os encanamentos estão estourados e vazando ou funcionam perfeitamente? E a parte elétrica? Corre algum risco? Será que o sol “bate” o tempo suficiente? É muito quente, muito frio? Há cupins, o telhado está firme, o piso está estufado? Estas questões devem ser avaliadas.
Documentos a levar
É preciso levar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda. Para comprovar renda, quem tem emprego regido pela CLT pode apresentar a carteira de trabalho ou o contracheque. Quem trabalha por conta própria pode levar a declaração do Imposto de Renda e extratos bancários dos últimos meses.
