Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O Fórum Econômico Mundial na Suíça vai usar a presença do ministro Sérgio Moro para promover a nova bandeira do evento: “Moralização da Globalização”

Compartilhe esta notícia:

Ex-juiz pode ter uma agenda mais cheia que a do presidente Jair Bolsonaro no evento. (Foto: Agência Brasil)

O Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, vai usar a presença do ex-juiz e agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para promover a nova bandeira do evento: “Moralização da Globalização”. Questionado por ativistas e diante de eleições que mostram reação popular contra as elites, o encontro defende uma campanha contra a corrupção.

“Precisamos de uma remoralização da globalização”, defendeu o fundador do fórum, Klaus Schwab, durante discurso. Não por acaso, a participação de Moro na agenda de Davos ganhou destaque na delegação brasileira. Ele será um dos principais integrantes de um debate sobre “restaurar confiança e integridade”. Ele divide o palco com a presidente da Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, e com o especialista suíço, Mark Pieth.

Dois dias depois, Moro será o principal nome de um debate sobre “crime globalizado”. Ele será o principal nome de um debate sobre “crime globalizado”, dividindo o palco com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, e com uma especialista britânica, Karin von Hippel.

Agenda carregada

Ao que tudo indica, Moro pode ter uma agenda mais cheia que a do presidente Jair Bolsonaro, que fará a sua estreia internacional no evento na Europa. A delegação brasileira, que viaja na próxima segunda-feira e retorna na sexta, inclui pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, pelo chanceler Ernesto Araújo e pelo ministro da Fazenda, Paulo Guedes.

“Níveis historicamente baixos de confiança entre acionistas estão no coração de muitos desafios políticos e económicos no mundo”, escreveu o Fórum. “Como empresários, governos e sociedade podem restaurar integridade e confiança em liderança?”, questionam os organizadores do Fórum.

“Um oitavo da fortuna global está envolvida em atividades financeiras ilícitas, o que afeta o funcionamento tanto do setor público como privado”, indicou o Fórum. “Como novos parcerias podem ajudar a dar um fim a esses ciclos.”

Ao presidente Bolsonaro, o evento reservou um palco exclusivo para que o brasileiros faça sua alocução, provavelmente na terça-feira. Mas, por incertezas no programa diante da ausência de Donald Trump e outros líderes, o evento com Bolsonaro ainda não aparece na agenda oficial de Davos. Os organizadores, porém, insistem que o presidente brasileiro terá seu espaço.

O presidente brasileiro ainda participará de um jantar organizado pelo Fórum, mas fora do centro de conferências. Ali, vai debater o “futuro da América Latina” em termos de revolução tecnológica com o CEO da Microsoft, com o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, Ivan Duque, da Colômbia, Lenin Moreno, do Equador, e o peruano Martin Alberto Vizcarra. “Como a América Latina pode abraçar as oportunidades da tecnologia”, questiona o Fórum, como tema central do encontro.

Bolsonaro, porém, ficará de fora de um debate organizado na sala principal de Davos entre os presidentes do Paraguai, Costa Rica, Colômbia, Equador e Peru. Sob o título de “um novo dia na América Latina”, o encontro aponta que, no ano passado, “mais de 400 milhões de latino-americanos escolheram seus novos líderes em oito países nas urnas”. “Quais oportunidades e riscos estão adiante, enquanto um novo capítulo se abre na região?”, questionam os organizadores.

Dentre os empresários, Paulo Cesar de Souza e Silva, executivo da Embraer, também falará sobre segurança. O apresentador de TV Luciano Huck também foi escalado, para falar sobre a “reconstrução da confiança da sociedade na América Latina”.

“Uma onda de transformação política pela América Latina visa lidar com as desigualdades e aumentar a participação política”, indicou Davos. Quem não tem agenda por enquanto é o chanceler Ernesto Araújo, que vem promovendo um discurso de críticas à globalização.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Cartões de crédito: saiba como ganhar milhas com eles
Poucos países permitem a aposentadoria sem alcançar a idade mínima. Veja como é lá fora
https://www.osul.com.br/o-forum-economico-mundial-na-suica-vai-usar-a-presenca-do-ministro-sergio-moro-para-promover-a-nova-bandeira-do-evento-moralizacao-da-globalizacao/ O Fórum Econômico Mundial na Suíça vai usar a presença do ministro Sérgio Moro para promover a nova bandeira do evento: “Moralização da Globalização” 2019-01-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar