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Notícias Fundador do WhatsApp aconselha: deletem o Facebook

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Segundo as empresas, o povo canadense é conhecido por ser muito ligado em tecnologia e redes sociais. (Foto: Reprodução)

Quando uma plataforma gigante anuncia que seus serviços serão gratuitos para sempre e mesmo assim consegue faturar bilhões, pode ter certeza de que há algo por trás disso. É o que o Facebook faz desde o seu lançamento. Agora, o fundador do WhatsApp dá um conselho para quem ainda é usuário da rede: chegou a hora de deletá-la.

Brian Acton fundou o WhatsApp junto com Jan Koum. Em 2014, ambos venderam o aplicativo para Mark Zuckerberg por US$ 19 bilhões. Três anos depois, Brian pediria demissão da empresa devido às crescentes divergências sobre a política de monetização do Facebook.

Quando ocorreu o escândalo de vazamento de dados envolvendo a empresa de consultoria política Cambridge Analytica, o fundador do WhatsApp se manifestou através do Twitter. A publicação, de março de 2018, dizia apenas: “Está na hora. #deletefacebook”

No início deste mês, Brian voltou a falar sobre o assunto em uma conferência na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, onde estudou. Ele justificou ter tentado pressionar a empresa a assumir um modelo de negócios que garantisse a privacidade e segurança dos usuários, o que foi deixado de lado pelas apostas do Facebook de monetizar a plataforma através de anúncios.

Mesmo controlado pela gigante tecnológica, a criptografia de ponta a ponta do WhatsApp faz com que seja impossível monitorar o que os usuários dizem na rede.

Para Brian, a tentativa de validar os conteúdos em redes abertas, como o Facebook, também é um grande erro. “Para ser brutalmente honesto, as redes com curadoria – aquelas que são abertas – se esforçam para decidir o que é discurso de ódio e o que não é”, disse, concluindo que acredita que estas redes não estão preparadas para tomar este tipo de decisão.

“E nós damos poder a eles. Essa é a parte ruim. Nós compramos seus produtos. Nos inscrevemos em seus sites. Delete o Facebook, certo?”

O mais curioso é que o WhatsApp pertence ao Facebook desde 2014. A empresa foi comprada pela rede social por algo em torno de US$ 16 bilhões. Logo, mesmo que indiretamente, Acton então chegou a trabalhar para o Facebook.

Talvez arrependido de suas práticas ou então querendo investir em algo novo, Acton chegou a anunciar que sairia do WhatsApp no final do ano passado para investir em sua organização sem fins lucrativos Signal. Uma de suas apostas é o desenvolvimento de tecnologias que tenham a privacidade e a criptografia como pontos fundamentais em seus usos.

Facebook está perdendo dinheiro

Dias depois do escândalo, o Facebook tenta de todas as formas reverter as denúncias. Investigações nos Estados Unidos e Reino Unido já começaram, inclusive. A empresa já registrou perda de quase 50 bilhões em seu valor de mercado.

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https://www.osul.com.br/o-fundador-do-whatsapp-aconselha-deletem-o-facebook/ Fundador do WhatsApp aconselha: deletem o Facebook 2019-03-20
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