Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2021
A partir do ano que vem, o futebol feminino ganhará mais uma competição nacional: a “Supercopa do Brasil”. Ao anunciar a novidade, nesta quinta-feira (4), a Confederação Brasileira de Futebol detalhou que a competição que abrirá a temporada de 2020.
O torneio reunirá oito equipes dentre as melhores classificadas no Brasileirão Feminino A-1 e A-2 de 2021, com disputa prevista para os meses de fevereiro e março.
Na avaliação de especialistas, a criação de uma nova competição deve contribuir para o estímulo à modalidade no País, que já conta com dois campeonatos adultos (os já mencionados A-1 e A-2), além de três campeonatos de base: Brasileiro Feminino Sub-16, Brasileiro Feminino Sub-18 e as Ligas de Desenvolvimento Sub-14 e Sub-16.
“Esse é mais um passo no fomento e na valorização do futebol feminino, que vem sendo uma prioridade da nossa gestão”, ressaltou o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ao anunciar a criação da competição. Ele prossegue:
“Com a criação da Supercopa do Brasil, atendemos à constante demanda por um calendário cada vez mais encorpado para nossos clubes. Esse é um dos grandes desafios no desenvolvimento da modalidade. Permitir que as atletas joguem em alto nível durante toda a temporada”.
Como será
A “Supercopa do Brasil” de futebol feminino envolverá oito equipes do maior número possível de Estados e será realizada no formato mata-mata.
As vagas serão distribuídas entre os 12 melhores classificados do Brasileiro Feminino A-1 e os quatro melhores do Feminino A-2, limitadas a um representante por unidade federativa.
Se mesmo assim alguma delas não for suprida com este critério, a Federação melhor posicionada no Ranking Nacional de Futebol Feminino 2021 terá direito a duas vagas.
Os duelos serão definidos por sorteio e o mando de campo será do clube pertencente à federação melhor posicionada no Ranking Nacional do Futebol Feminino em 2021.
A primeira fase terá partidas únicas, já a semifinal e a final serão disputadas em jogos de ida-e-volta.
“O nosso objetivo é uma competição emocionante, que premie as equipes com melhor desempenho no Campeonato Brasileiro”, acrescenta a coordenadora de Competições Femininas da CBF, Aline Pellegrino.
Ela finaliza dizendo que, dessa forma, também será suprida uma lacuna no calendário, dando às jogadoras a oportunidade de iniciar mais cedo a temporada e aos clubes a chance de começarem o ano disputando um título nacional. “Além disso, o formato mata-mata também é muito importante para o desenvolvimento físico e emocional das atletas”, avalia.