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Brasil O futuro governo quer diminuir as regalias com voos da Força Aérea Brasileira

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"Farra" com aeronaves oficiais já foi motivo de escândalos. (Foto: Agência Brasil)

A equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ainda não assumiu mas já discute uma série de medidas que prevê o corte de benefícios para ministros. O pacote, que deve ser apresentado já nas primeiras semanas de janeiro, inclui propostas consideradas internamente como de forte apelo popular, como a redução do uso de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) e do cartão corporativo.

Durante conversas entre integrantes do governo de transição, aliados de Bolsonaro têm mencionado os escândalos ocorridos em governos anteriores envolvendo esse tipo de “farra” – como as viagens “de carona” para fins de lazer nessas aeronaves.

Nesta semana, em entrevista no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), espécie de “quartel-general” da equipe de transição, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que, por enquanto, há somente uma recomendação para que os integrantes do primeiro escalão evitem “regalias”.

A sugestão é de que os futuros ministros, secretários especiais e outras autoridades do Executivo federal não utilizem os aviões da Força Aérea Brasileira, especialmente em deslocamentos nos fins-de-semana para cidades onde possuem residência.

“Trata-se de um pacto que estamos fazendo para reduzir drasticamente o uso das aeronaves da FAB”, ressaltou. “Todos nós vamos seguir o exemplo do presidente Jair Bolsonaro e andar em avião de carreira, a não ser que seja algo imprescindível.”

Onyx se referiu ao período da campanha presidencial deste ano, quando o então candidato Jair Bolsonaro viajou apenas em voos comerciais. Após o fim do segundo turno da eleição, o presidente eleito tem embarcado apenas em aviões da FAB, por questões de segurança.

Cartões corporativos

A equipe de transição ainda avalia se tentará acabar de vez com os cartões corporativos ou somente restringir o seu uso. De acordo com o futuro ministro da Casa Civil, tais mudanças serão feitas “de forma criteriosa”, com base em consultas a órgãos como a AGU (Advocacia-Geral da União) e à CGU (Controladoria-Geral a União).

Esse tipo de dispositivo foi instituído pelo governo federal em 2001, ainda na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, mas só entrou em funcionamento efetivo no ano seguinte, a fim de proporcionar maior transparência e rapidez em gastos emergenciais.

Segundo analistas, o cartão corporativo gerou um problema estrutural, pois o mesmo sistema que deveria servir para despesas pequenas e urgentes acabou sendo usado para dispensar licitações e até dar “mimos” a políticos governistas. Houve até o caso de um funcionário do Ministério das Comunicações que recorreu ao cartão corporativo para reformar uma mesa de sinuca.

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