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Brasil O futuro presidente do Banco do Brasil vai ao Fórum Econômico Mundial na Suíça, apenas na condição de assessor do ministro da Economia

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Roberto deixou a carreira de sucesso no mercado para conduzir a política monetária do governo Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

Com a recente nomeação do economista Roberto Campos Neto como assessor no gabinete do ministro da Economia, Paulo Guedes, ele deve fazer parte da comitiva que viajará para Davos (Suíça) para a edição deste ano do Fórum Econômico Mundial. O evento será realizado entre os dias 22 e 25 de janeiro.

Indicado para o comando o BC (Banco Central) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, Campos Neto ainda precisa passar por sabatina e aprovação do Senado antes de assumir o cargo. Esse processo deve ocorrer somente em fevereiro, após o recesso parlamentar.

Assim, sem um cargo formal no BC, Campos Neto não poderia participar do encontro de líderes mundiais nos Alpes suíços. A nomeação, que o vincula ao Ministério da Economia, resolve essa questão. Ele permanecer na função de assessor até que a aprovação de seu nome seja confirmada pelos senadores.

Além de Campos Neto, de Paulo Guedes e do próprio Bolsonaro, a comitiva brasileira a Davos deve contar com a presença do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, não irá ao fórum.

Perfil

Executivo do banco Santander, Roberto Campos Neto será sabatinado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Também precisará passar pelo crivo do plenário da Casa. Como o cargo de presidente do Banco Central tem status de ministro, caso ele recebe o sinal verde do Legislativo, contará com foro privilegiado.

Ele tem 49 anos, é formado em Economia pela Universidade da Califórnia, com especialização em Finanças, pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos). Ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen de 1996 a 1999, onde ocupou os cargos de Operador de Derivativos de Juros e Câmbio (1996), Operador de Dívida Externa (1997), Operador da área de Bolsa de Valores (1998) e Executivo da Área de Renda Fixa Internacional (1999).

De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil. Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander Brasil em 2005 como Operador e em 2006 foi Chefe do Setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional & Internacional.

O seu avô paterno é o famoso economista Roberto Campos (1917-2001), expoente do pensamento liberal e defensor do Estado minimalista no País, tendo ocupado, dentre outros cargos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica no governo do presidente militar Humberto Castelo Branco (1964-1967).

A indicação do economista aconteceu em um momento no qual se discute a autonomia formal para o BC, com a fixação de mandatos para presidente e diretoria da instituição, não coincidentes com o presidente da República.

Se implementada, a autonomia da instituição diminuiria, de acordo com analistas, a possibilidade de ingerência política nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, e na supervisão do sistema financeiro – o que contribuiria para reduzir a curva de juros futuros, com impacto nas taxas bancárias.

A principal missão da autoridade monetária, pelo sistema atual, é o controle da inflação, tendo por base o sistema de metas. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros; quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

Durante a campanha eleitoral, um dos pontos discutidos foi a possibilidade de o Banco Central ter um mandato duplo, ou seja, de controlar a inflação e, também, atentar para o crescimento da economia – semelhante ao que acontece nos Estados Unidos. Mas, até o momento, não há informação oficial de que a futura equipe econômica defenderá esse formato.

O BC também é responsável por fiscalização as instituições financeiras; autorizar seu funcionamento; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; e vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.

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