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Brasil O general Heleno rebate Fernando Henrique Cardoso após crítica à gestão de Bolsonaro

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Ministro diz que incêndios no Pantanal são acidentais e que querem 'derrubar Bolsonaro'. (Foto: Agência Brasil)

O general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), atacou o ex-presidente da República FHC (Fernando Henrique Cardoso) nas redes sociais na noite de sábado (05). Em um tuíte no qual o tucano critica o governo de Jair Bolsonaro, o general perguntou: “Por que no te callas?”, em espanhol.

Em uma postagem publicada no início da tarde de sábado, FHC comparava a violência do atual governo com aquela praticada por bandidos. “Armas nas mãos de bandidos ou de quem não sabe usá-las aumenta o medo. Demitir funcionários em áreas culturais por ideologia repete o desatino”, escreveu. No final, chamava as pessoas a protestar.

O perfil oficial do PSDB também interveio no bate-boca. “Quem anda bem calado frente a vários absurdos é o senhor, ministro Augusto Heleno. Lembre-se que é Brasil acima de tudo”, comentou no post original.

O Ministério da Cidadania exonerou 19 funcionários da Funarte (Fundação Nacional de Artes) ligados ao diretor teatral Roberto Alvim, que assumiu o órgão em junho. A reportagem apurou que a demissão foi uma retaliação do ministro Osmar Terra às tentativas de Alvim de se aproximar do presidente Jair Bolsonaro.

No mesmo dia, uma reportagem mostrou que a Caixa Econômica Federal, outro órgão ligado ao governo, criou um sistema de censura prévia a projetos culturais realizados em seus espaços em todo o país.

Em meio a suspeitas de censura sobre o cancelamento de ao menos cinco projetos já aprovados pela Caixa em editais, funcionários afirmaram que a instituição agora analisa o posicionamento político dos seus criadores, seu comportamento nas redes sociais e outros pontos polêmicos antes de dar o aval para que eles entrem em cartaz.

O comentário de Heleno no Twitter remete a uma “chamada” do rei Juan Carlos da Espanha ao então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em uma reunião de chefes de Estado em 2007.

Morte de menina no Rio 

O general Augusto Heleno afirmou no mês passado que a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, ocorrida em setembro é “lamentável”. Em seguida, ressaltou que, no entanto, o caso é de responsabilidade do governador local Wilson Witzel (PSC), não cabendo ao presidente Jair Bolsonaro emitir opiniões.

“É lamentável, um negócio assim cruel. Você vê uma menina tomar um tiro dentro de uma kombi escolar. Mas, você vê, só chegaram à conclusão de que a munição é de fuzil. Não chegaram à conclusão de que fuzil era. A versão de que o tiro veio do policial não é necessariamente verdadeira. Você está dirigindo e toma um tiro por trás e já sabe quem foi? É complicado. A tendência é levar um tiro num veículo e se abaixar, entrar debaixo do banco. Essas coisas são complicadas tem que esperar alguma coisa que seja periciado e com fundamento científico”, disse na ocasião.

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